quarta-feira, 30 de março de 2011

Saúde


 saúde resulta de um equilíbrio físico, orgânico e mental do nosso organismo, conquistado no dia-a-dia. Esse equilíbrio é adquirido através de vários fatores, como uma boa alimentação à base de frutas, verduras, carboidratos, proteínas, pouca gordura e muita água; um bom descanso; alguma atividade física; cuidados com a higiene pessoal; horas de lazer.
O cuidado com a saúde é um hábito que todos devem ter. É importante lembrar de nossa saúde diariamente!

Pombos ameaçam saúde do paulistano


A invasão de pombos nas áreas de alimentação, lanchonetes e bares da capital representam um risco para a saúde. Essas aves são responsáveis pela transmissão de pelo menos seis tipos de doença, a mais grave delas pode provocar sérias complicações neurológicas, pulmonares e até cegueira. Para constatar o problema, a reportagem do Jornal da Tarde visitou durante quatro dias sete locais da capital onde as aves costumam ser vistas.

Nas áreas de alimentação, lanchonetes e bares visitados havia pombos. Algumas faziam rasantes nas mesas. E também foram avistadas fezes das aves perto dos locais onde pessoas se alimentavam. Os locais visitados admitiram o problema, alguns enumeraram medidas que vêm tomando, mas nenhum deles conseguiu, efetivamente, eliminar o risco trazidos pelas aves.
Parte das visitas – como no Terminal Rodoviário do Tietê, na zona norte, e na lanchonete McDonald’s, da Avenida Domingos de Moraes, na Vila Mariana, zona sul – ocorreu na companhia da médica veterinária Tarcila Neves Lange, especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos, mestre em Saúde Pública e doutoranda em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Ela também analisou, por foto feita no sábado pelo JT, a praça de alimentação do Playcenter, no bairro do Limão, zona norte.
Os demais locais vistoriados foram o Zoológico, na zona sul, a lanchonete McDonald’s da Avenida Pompeia, zona oeste, mesinhas de três bares e lanchonetes instaladas no calçadão do Largo Santa Cecília, centro, e em uma lanchonete no Largo Ana Rosa, na zona sul, também ocupando a calçada.
Os estabelecimentos visitados admitem o problema e alguns até já desenvolvem trabalhos para evitar a presença dos pombos.O McDonald’s da Avenida Nazaré, no Ipiranga, zona sul, por exemplo providenciou a colocação de telas na sua área externa. “Onde há comida, há pombos. Quanto mais alimentos recebem e encontram, mais eles procriam”, explicou Tarcila.
Santiago dos Anjos, garçom do Café do Largo, na Ana Rosa, disse que uma idosa costuma alimentar os pombos na praça e isso os atrai. “Se espantamos (os pombos), ela nos xinga”, contou. “Mas se não fizermos isso quem bronqueia são os clientes, pois os pombos voam por cima das mesas”, descreveu. Já o gerente do local, Oliver Magalhães, garante que os pombos sumiram e deu uma explicação inusitada: uma base da PM instalada no local deu jeito no problema. Segundo ele, a presença dos policiais intimidou as pessoas que alimentavam os animais.


Fonte: LUISA ALCALDE

Jennifer Aniston e Demi Moore dirigirão filme sobre câncer de mama


As atrizes Jennifer Aniston e Demi Moore, a cantora Alicia Keys e a cineasta Patty Jenkins serão as diretoras de Project Five, um filme que falará sobre o impacto do câncer de mama nas vidas de várias pessoas, informou nesta terça-feira a edição digital da revistaVariety.
Reuters
Reuters
Jennifer Aniston também é produtora do projeto
Cada uma delas dirigirá um pequeno segmento do projeto, que será transmitido pelo canal Lifetime. Um quinto nome se unirá à produção nas próximas semanas.
"Sou uma grande admiradora deste incrível grupo de mulheres poderosas e criativas, e estamos muito contentes por poder trabalhar com elas", disse a diretora da Lifetime Networks, Nancy Dubuc.
Jennifer e Marta Kauffman, que já trabalharam juntas na série Friends, serão as produtoras executivas do projeto junto a Paula Wagner, Kristin Hahn, Kevin Chinoy e Francesca Silvestri.
Os roteiristas vinculados ao projeto até agora são Stephen Godchaux, Jill Gordon, Howard Morris, Deirdre O'Connor e Wendy West.
"Nossa esperança com Project Five é entreter, informar e inspirar o diálogo, a pesquisa e a prevenção", disse Jennifer.
"Queremos que estes filmes consigam emocionar, dar força e ânimo às pessoas afetadas por esta doença que pode atingir a todos, independente de quem sejamos", acrescentou.
Demi Moore produziu e protagonizou em 1996 O Preço de uma Escolha, um projeto similar que tratava do aborto. 

SELMINHA: Cálculo de Permanganato de potássio

SELMINHA: Cálculo de Permanganato de potássio

Benefícios da Atividade Física - Ponto de Vista Atividade Física X Promoção da Saúde


Ao longo da história a atividade física sempre esteve presente na rotina da humanidade sempre associado a um estilo de época, a caça dos homens das cavernas para a sobrevivência, os Gregos e suas práticas desportivas na busca de um corpo perfeito ou de cunho militar como o exemplo na formação das legiões romanas com suas longas marcha e treinos, mas essa relação entre a atividade física e o homem em sua rotina diária parece ter diminuído gradativamente ao longo de nossa evolução.
E a medida em que as ciências e seus inventos facilitavam nossos afazeres, o progresso trouxe uma situação um tanto dúbia, de um lado temos a redução da mortalidade por doenças infecto contagiosas e o aumento da longevidade do outro o aumento de doenças crônico degenerativas e a perda da qualidade de vida, porque o fato de viver mais não indica viver melhor, destacando a importância e a necessidade de hábitos como o cuidado com a dieta, pratica de atividade física regular, e evitar substâncias e atividades que possam acelerar a degradação do corpo humano.
Se a tecnologia e o progresso trouxeram facilidades, isso é inquestionável, mas junto incrementaram as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabele-se sem maiores sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo dos anos, identificadas como Doenças crômicos degenerativas, que tem sua origem em uma série de fatores como a predisposição genética, influência do meio externo e hábitos de vida e nesse último o nosso destaque ao grau de atividade física praticado.
Mas apesar desse formula milagrosa que é a atividade física estar presente em quase todos os meios de comunicação, cada vez mais a população apresenta problemas relacionados com a falta de exercícios, a desculpa mais freqüente é a falta de tempo ou falta de condições para prática que é agravada pela economia de movimentos em nossa rotina, como a comodidades do controle remoto, telefone celular, elevadores e escadas rolantes sem falar nas horas diárias dedicadas a televisão ou ao computador e infelizmente parece ser um fenômeno de dimensões mundial, pois uma das doenças associadas a falta de exercícios como a obesidade tem prevalência em quase todo planeta.
Como o avanço dessas epidemias silenciosas até o conceito de saúde teve de ser revisto e as instituições de saúde pública governamentais e não governamentais ressaltam a importância dos conceitos como promoção e prevenção na saúde com um destaque em hábitos mais saudáveis ao logo de toda vida e essas iniciativas foram divididas em duas frentes, uma de âmbito macro com o destaque em papel de políticas públicas (combate a poluição, preocupação com o meio ambiente) e outra com a necessidade do compromisso pessoal com a manutenção da própria saúde.
Para ressaltar o papel da atividade física basta comparar um pessoa ativa fisicamente de 60 anos com um inativo de mesma idade, quando comparados a diferença em ternos de índices fisiológicos são consideráveis as marcas, mas o que reflete em termos de qualidade de vida é que o ativo provavelmente terá maior mobilidade, automonia e manutenção de valências físicas como força muscular, flexibilidade e capacidade aeróbia, tão importantes em sua vida diária.
Baseado nesse novo paradigma, diversos programas e projetos foram implementados ao longo dessas últimas décadas, mas quase sempre destacando a importância do envolvimento pessoal e a necessidades de hábitos mais saudáveis como a pratica regular de atividades físicas.
Tipo de atividade praticada:
Escolha desse quesito passa pela interpretação do estado de saúde, nível de condicionamento físico, objetivos perante a prática das modalidades e afinidades pessoais, com a união desses fatores aumenta a possibilidade de permanência ao estilo de vida ativo.
Seria interessante incluir a variabilidade na escolha (praticar mais de um tipo de atividade), outro ponto seria a necessidade de associar o trabalho aeróbico, com o trabalho de força ou localizado e o trabalho de flexibilidade formando um programa completo em ternos de promoção da saúde.
Mas o que deve ser ressaltado é o investimento continuo no futuro onde as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas em suas rotinas diárias, subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavar o carro, passear no parque,a palavra de ordem é movimento.
 Freqüência semanal de prática - quanto a esse item existe uma relação direta com a intensidade do esforço, não se deve exercitar menos de 3 vezes por semana com o risco de não haver benefícios fisiológicos e cargas de trabalho muito intensas necessitam de repouso para regeneração após o esforço, mas para iniciantes e cargas de trabalho leves a moderadas a recomendação é para a prática na maioria dos dias da semana.
 Duração da sessão - aqui esta a grande novidade quanto a prescrição da atividades, antes era apenas recomendado atividades realizadas de forma continuas, nas pesquisas recentes apontam para benefícios de um novo conceito, a acumulação de cargas de trabalho em um mesmo dia, a indicação e para um mínimo de 30 minutos por dia, que podem ser realizados de forma continua ou acumulada em duas sessões de 15 minutos ou três de 10 minutos, o que facilita a adesão e prática de pessoas com pouca disponibilidade de tempo ou iniciante na prática de atividades físicas regulares.
 Intensidade das atividades - esse é o grande problema a ser equacionado, porque sua definição passa pela individualidade biológica onde cargas muito leves não trazem benefícios e cargas muito pesadas podem ser prejudiciais, mas se o objetivo é a promoção da saúde os estudos apontam como limiar mínimo de proteção cargas de leves a moderadas e recomendam a importância da regularidade e continuidade do trabalho, porque com a adesão ao um estilo mais ativo, geralmente existe um progressão natural da intensidade do trabalho.  
Fonte: Professor: Fausto Arantes Porto - CREF 1387 - DF



Sistema permite que pulmões 'continuem respirando' antes do transplante


MADRI - Uma equipe de médicos espanhóis projetou um sistema mecânico que permite que os pulmões extraídos para um transplante "continuem respirando" durante o período entre sua extração e sua implantação no corpo do receptor.
O sistema, apresentado nesta quarta-feira, 30, no hospital Puerta de Hierro de Madri, consegue minimizar a deterioração sofrida pelos pulmões durante o transporte desde o centro hospitalar de origem, onde se encontra o doador, até o hospital receptor, no qual serão implantados.
A redução do risco se consegue graças a um sistema, chamado PEPP (Perfusão Exvivo Pulmonar Portátil), que consiste em uma máquina na qual se introduzem os pulmões logo após serem extraídos do corpo do doador.
Os pulmões funcionam em temperatura corporal mediante um respirador e uma bomba que impulsiona um composto de preservação misturado com sangue, o que propicia que os órgãos possam ser transferidos "respirando", em uma situação praticamente idêntica à qual teriam se estivessem já implantados.
No hospital, os médicos Andrés Varela e Javier Moradiellos, diretores do projeto, fizeram nesta quarta-feira uma demonstração da eficácia do sistema e mostraram pulmões (de porco) em uma máquina e "respirando".
Os presentes puderam ver assim como os pulmões se expandiam e contraíam na máquina.
Os doutores responsáveis pelo projeto citaram, entre as principais vantagens do novo sistema, o melhor aproveitamento dos doadores, já que com uma máquina é possível transportar por distâncias maiores entre a recepção e a implantação.
A experiência do hospital Puerta de Hierro, que já efetuou dois transplantes com esta técnica de transporte, será compartilhada com hospitais dos Estados Unidos e Europa a fim de tratar de captar pelo menos 100 pacientes e demonstrar e verificar assim a eficácia do sistema.

Fonte: Estadão.

Obeso leve com diabete deve fazer bariátrica


A Federação Internacional de Diabete (IDF, na sigla em inglês) divulgou documento recomendando a inclusão da cirurgia bariátrica entre as alternativas de tratamento de pacientes com diabete tipo 2 e obesidade leve, ou seja, Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 35. Hoje, a intervenção cirúrgica só é realizada em diabéticos com IMC 35 ou mais.
No Brasil, continua valendo uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), segundo a qual a cirurgia bariátrica só pode ser feita em obesos com IMC acima de 40 - ou de 35, se houver complicações como diabete, hipertensão ou doença cardiovascular. A entidade afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai analisar o posicionamento da IDF e pode rever a regra brasileira.
O anúncio da IDF foi feito anteontem, durante o 2.º Congresso de Intervenção para Terapia do Diabete Tipo 2, nos Estados Unidos. O documento, assinado por 20 especialistas no tema, recomenda também a inclusão da cirurgia no protocolo primário do tratamento de pacientes com IMC acima de 35. Isso significa que a intervenção cirúrgica passaria a ser uma das primeiras opções dos médicos nesses casos.
Segundo Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (SBCBM), a tendência mundial é que o IMC deixe de ser o fator mais importante para indicação da operação e passe a ser a avaliação clínica do paciente e a gravidade de comorbidades como hipertensão e apneia do sono. "Novos estudos têm mostrado que a mortalidade não aumenta à medida que aumenta o IMC. Essa não deve ser a única ferramenta para determinar o tratamento."
Segundo dados da SBCBM, cerca de 10% dos pacientes diabéticos morrem, todos os anos, de doenças cardiovasculares. Esse índice cai para 0,3% entre aqueles que passam pela operação. Cohen afirma, no entanto, que a cirurgia não é para todos. Apenas entre 5% e 10% dos diabéticos, diz, possuem uma resistência à insulina maior que a média e não respondem ao tratamento convencional. A cirurgia seria indicada nesses casos e para pacientes obesos que não conseguem emagrecer sem cirurgia.
Indicação. O presidente da Sociedade Brasileira de Diabete, Saulo Cavalcanti, não é contrário à operação, mas diz que é preciso cuidado para que o procedimento seja bem indicado. "Muita gente pensa que cirurgia é a solução mágica, que vai emagrecer e continuar comendo. Mas ela pode ter complicações."
Os especialistas da IDF reforçam que a cirurgia deve ser realizada segundo os protocolos internacionais, ou seja, dentro de um tratamento multidisciplinar, com reeducação alimentar e acompanhamento pós-operatório. E afirmam que novas técnicas cirúrgicas só podem ser exploradas na forma de pesquisa. 

Fonte: Estadão.


Dilma põe em dúvida, pela 1ª vez, meta de erradicar pobreza em quatro anos


A presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu nesta segunda-feira, 28, pela primeira vez, que os quatro anos de seu mandato podem não ser suficientes para erradicar a miséria no País. O combate à miséria foi uma das principais promessas de Dilma durante a campanha eleitoral e ao assumir o governo. A presidente também aproveitou o discurso em Belo Horizonte, ao participar do lançamento da Rede Cegonha, programa de atendimento às gestantes, para minimizar as críticas que ela própria fizera ao sistema público de saúde, na semana passada.
"Temos também um grande compromisso, que é acabar com a miséria no nosso Brasil. Posso não conseguir acabar nos meus quatro anos, mas eu vou insistir tanto nisso, que esse objetivo de acabar com a miséria vai ficar selado nas nossas consciências", afirmou ontem a presidente. Em seu discurso de posse, em janeiro, Dilma chegou a dizer que a erradicação da miséria, uma "tragédia", como definiu, seria a prioridade da sua gestão. "Lutarei firme e decididamente para acabar com a miséria no nosso País", afirmou em fevereiro.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2009, o número de pobres (com renda per capita mensal de até R$ 140) no Brasil caiu quase pela metade, entre 2003 e 2009, passando de 30,4 milhões para 17 milhões. Os próprios economistas do governo, no entanto, já diziam ser pouco provável diminuir o número para zero em quatro anos.
‘Salto’. Apesar de admitir que talvez não consiga extinguir a miséria no seu governo, Dilma disse achar que o Brasil dará um "salto maior ainda" que o visto nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Os avanços, segundo a presidente, serão consequência da "herança" positiva recebida do antecessor.

Fonte: Estadão.

Água radioativa vaza de usina japonesa pela 1ª vez

Autoridades japonesas anunciaram nesta segunda-feira, 28, que água com alto teor de radiação foi encontrada pela primeira vez do lado de fora de um dos reatores da usina nuclear japonesa Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto e pelo tsunami do dia 11 de março.  

O vazamento em um túnel ligado ao reator número 2 da usina elevou os temores de uma possível contaminação ambiental provocada por líquidos radioativos que estariam escapando do local.
Até agora, piscinas de água com alto teor de radiação haviam sido encontradas somente dentro dos edifícios dos reatores.
A água contaminada foi encontrada nesta segunda-feira em um túnel subterrâneo que tem uma das entradas localizadas a apenas 55 metros do mar.
Porém a empresa operadora da usina, a Tepco, afirmou que não há indícios de que a água contaminada tivesse chegado ao mar.
A descoberta ocorreu após o chefe de Gabinete do governo japonês, Yukio Edano, ter afirmado que a prioridade no local era garantir que a água contaminada não vazasse para o solo ou para o mar.
Dados incorretos

O governo japonês também criticou fortemente a Tepco pela divulgação de dados incorretos sobre as medições de radioatividade na usina no domingo.
A empresa havia afirmado que o nível de radiação dentro do reator 2 havia chegado a 10 milhões de vezes o nível normal, antes de corrigir a informação para dizer que o nível era de 100 mil vezes o normal.
"Considerando o fato de que o monitoramento da radioatividade é uma condição importante para garantir a segurança, esse tipo de equívoco é absolutamente inaceitável", afirmou Edano.
A Tepco pediu desculpas pelo erro, mas o caso aumentou os questionamentos sobre a capacidade da empresa de lidar com a crise.
A companhia foi criticada por uma suposta falta de transparência, por não conseguir dar informações com rapidez e por cometer uma série de erros, incluindo a vestimenta usada pelos funcionários que tentam conter o vazamento na usina.
Dois funcionários foram levados na semana passada ao hospital após serem contaminados com radiação ao trabalhar sem a proteção adequada.
A usina de Fukushima foi danificada em consequência do terremoto de magnitude 9 que atingiu o nordeste do Japão no dia 11 de março e do tsunami gerado pelo tremor.
As autoridades japonesas já confirmaram oficialmente a morte de 10.804 pessoas. Mais de 16 mil ainda estão desaparecidas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: Estadão.

terça-feira, 29 de março de 2011

Cientistas encontram relação entre rejeição social e dor física


SÃO PAULO - Uma pesquisa liderada por Ethan Kross da Universidade de Michigan mostrou que a dor física e a rejeição social ativam as mesmas áreas do cérebro. O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) mostrou que existe uma relação neural entre estes tipos de experiências.
Durante o estudo, os pesquisadores recrutaram 40 pessoas que passaram recentemente por um rompimento forçado em um relacionamento amoroso e que diziam que pensar sobre isso os faziam se sentir rejeitados. Os participante fizeram dois tipos de tarefas, um relacionado ao sentimento de rejeição e outro ao de dor física.
Durante a primeira tarefa, eles tiveram que olhar para fotos de seus ex-parceiros e pensar sobre o rompimento ou para fotos de amigos e pensar sobre uma experiência positiva passada ao lado desta pessoa. Durante o exercício de dor física, participantes tiveram um estimulador termal colocado no antebraço esquerdo. Alguns deles tiveram que segurar uma xícara de café bem quente, o que gerou um estímulo doloroso, porém tolerável, enquanto outros tiveram um estímulo indolor.
Durante as tarefas, os participantes foram submetidos a ressonância magnética para mapear as áreas de resposta aos estímulos. As regiões ativadas no cérebro foram as mesmas: o córtex somatossensorial secundário e dorsal posterior insular.
A equipe responsável pela pesquisa acreditada que a descoberta é importante para entender como a rejeição social pode levar a dores físicas e a certos tipos de distúrbios.

Fonte: Estadão. 

Rio busca em Cingapura método para combater a dengue

RIO - O governo do Rio de Janeiro encontrou em Cingapura um modelo para tentar reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti nas residências e o número de casos de dengue no Estado. Bombeiros e agentes de saúde passarão a fazer visitas periódicas nas casas fluminenses, para orientar os moradores a dedicarem dez minutos por semana ao combate aos focos de reprodução do inseto.

Em 2005, o país do sudeste da Ásia conseguiu controlar uma epidemia da doença em apenas seis semanas, ao distribuir para os moradores panfletos com uma lista de tarefas que deveriam ser cumpridas semanalmente, como a verificação de caixas d''água e de vasos de planta. A atividade - que toma apenas dez minutos, segundo seus idealizadores - teria ajudado Cingapura a reduzir a taxa de incidência da doença à metade. Este ano, foram registrados apenas 14,8 casos de dengue para cada 100 mil habitantes no país. No município do Rio, a taxa atual é de 164,2 casos e, no Estado, de 160,7 para cada 100 mil.
A aplicação do modelo "10 minutos contra a dengue" no Rio foi idealizada pela Secretaria Estadual de Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo pesquisadores, a ação permanente e coordenada de agentes públicos e moradores pode ser suficiente para evitar que o surto de dengue em partes do Estado se transforme em uma epidemia.
"Basta que a população mude seu comportamento e se acostume a cumprir essa tarefa com frequência. É como escovar os dentes", compara Denise Valle, entomologista da Fiocruz. "É uma rotina de dez minutos, que só precisa ser repetida uma vez por semana, pois 80% dos criadouros estão dentro das casas e o ciclo de reprodução do mosquito dura de sete a dez dias", explica.
Sábado, 150 homens do Corpo de Bombeiros estrearam a ação nas favelas Chapéu Mangueira e Babilônia, no Leme, zona sul da capital fluminense. Eles fizeram vistorias nas casas e distribuíram cartilhas aos moradores, com orientações sobre o controle semanal de 13 possíveis focos de reprodução do Aedes aegypti. As comunidades servirão como projeto-piloto para o modelo e, em quatro semanas, agentes voltarão às casas para verificar se o procedimento foi cumprido.
Nas favelas, os bombeiros encontraram lixo espalhado pelas ruas, casas vazias e caixas d''água destampadas, o que dificultou o trabalho de fiscalização e orientação. "A creche que fica ao lado da minha casa tem uma caixa d''água aberta que vira um criadouro do mosquito quando chove", reclamou a aposentada Miriam Ladeira, de 81 anos. "Eu mesma peguei uma furadeira e entrei lá para fazer um buraco e evitar que a água se acumule. Já tive dengue três vezes e não quero passar por isso de novo".
Até a semana passada, 26.258 casos de dengue foram registrados no Rio, mas a Secretaria Estadual de Saúde nega que haja uma epidemia da doença. O objetivo agora é evitar novos casos, facilitar o tratamento e evitar diagnósticos incorretos. "No começo da epidemia, o sistema fica menos sensível (ao diagnóstico da doença), então trabalhamos para que todo sintoma de virose, até que se tenha uma posição contrária, seja tratado como dengue", declarou Hellen Miyamoto, subsecretária de Vigilância em Saúde. 

Fonte: Estadão.


Comprimido de hormônio pode ajudar na cura do medo de altura, diz estudo


Comprimido foi usado junto com terapia
Cientistas na Universidade de Basel, na Suíça afirmam que comprimidos de hormônio do estresse, o cortisol, podem ajudar pessoas a superar o medo de altura.
A pesquisa, publicada na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences, pode levar ao desenvolvimento de tratamentos para uma série de problemas ligados à ansiedade.
Os cientistas fizeram testes em 40 pacientes que sofriam de medo de altura, ou acrofobia. Além dos comprimidos de cortisol e placebos, os pacientes também passaram por terapia comportamental.
Depois dos testes, os pesquisadores descobriram que os que receberam o cortisol junto com a terapia comportamental tinham registrado uma grande redução do medo.
Terapia
Fobias, como o medo de altura são comuns e a característica delas é o medo pronunciado e desproporcional de certos objetos ou situações, como olhar para baixo de cima de uma plataforma elevada.
Para o tratamento de fobias geralmente é aplicada uma forma específica de de psicoterapia, a exposição do paciente de forma controlada a situações consideradas assustadoras, para, gradualmente, diminuir o medo.
O professor Dominique de Quervain, diretor do Departamento de Neurociência Cognitiva da Universidade de Basel, sugeriu, devido aos seus estudos anteriores, que o cortisol poderia ajudar no processo de "aprendizagem" do paciente durante esta terapia de confrontação.
Os 40 pacientes que participaram da pesquisa sofriam de vertigens e, durante uma semana, tiveram três sessões da terapia de confrontação de seu medo.
Metade deles recebeu um comprimido de cortisol uma hora antes da sessão de terapia, a outra metade recebeu um comprimido de placebo.
Os pacientes eram em seguida expostos a situações de medo de altura por meio de realidade virtual.
Os cientistas mediram o medo dos pacientes três a cinco dias depois da terapia e um mês depois da última exposição à situação de medo. A análise do medo dos pacientes foi feita através de questionários e sensores colocados na pele.
As pessoas que tinha recebido o comprimido de cortisol mostraram uma diminuição significativa no nível de ansiedade, em comparação com os pacientes que receberam o placebo.
Agora, os cientistas da Universidade de Basel planejam investigar os efeitos do cortisol junto com a psicoterapia no tratamento de outras fobias e ansiedades. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

Fonte: Estadão.


Antioxidantes fazem de nozes as frutas oleaginosas 'mais saudáveis', diz estudo

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, entre as frutas oleaginosas, são as nozes as mais recomendadas para uma dieta saudável por conter o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes - substâncias que ajudam a prevenir doenças.

Segundo o estudo, um punhado de nozes contém duas vezes mais antioxidantes que um punhado de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-Pará, castanhas de caju, macadâmias ou nozes-pecã.
Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
A pesquisa - conduzida por um cientista da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (nordeste dos Estados Unidos) - também concluiu que os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante.
O estudo foi divulgado em um encontro da Sociedade Química Americana, realizado na cidade de Anaheim, na Califórnia (oeste do país).
Nutritivos
Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
Segundo o pesquisador Joe Vinson, que liderou o estudo, todas as frutas oleaginosas têm boas qualidades nutricionais. Elas contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas, minerais e fibras.
Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
Mas Vinson diz que as porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
O pesquisador disse ainda que há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidantes.
"O calor dos frutos torrados geralmente reduz a qualidade dos antioxidantes, mas as pessoas geralmente comem as nozes cruas. Por isso, elas são mais eficientes", explicou. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

Fonte: Estadão.


Grávidas que se alimentam mal passam este hábito para os filhos

SÃO PAULO - Um estudo da Universidade australiana de Adelaide indicou que as mães podem ser as maiores culpadas pelas escolhas por comidas gordurosas e cheias de açúcar de seus filhos. De acordo com pesquisa feita em ratos, o feto da fêmeas que seguiam este tipo de dieta apresentaram uma alteração no cérebro, o que fez com que eles dessem preferência para este tipo de comida.
A descoberta foi feita a partir da observação de dois grupos de ratos. Durante o período de gestação e lactação, um grupo de fêmeas foi alimentado com ração e outro com comida humana comum, cheia de gordura e açúcar. Após o nascimento, os filhotes de ambos grupos puderam escolher o que iriam comer. O grupo que escolheu a opção menos saudável com mais frequência pertencia ao grupo de mães com o mesmo hábito. Analisando o cérebro dos animais, os pesquisadores verificaram que estes ratos, após o término do período de amamentação, apresentavam níveis maiores de receptores de opióides.
Embora a experimentação tenha ocorrido em ratos, o estudo sugere que o mesmo possa ocorrer com seres humanos, ou seja, mães que seguem uma dieta rica em gordura e açúcar durante a gravidez e na amamentação têm mais chances de terem filhos que darão preferência para este tipo de alimento no futuro. Os pesquisadores acreditam que os avanços neste tipo de pesquisa poderão ajudar a convencer mulheres grávidas a adotarem um dieta mais saudável, priorizando o consumo de vegetais, verduras e frutas em detrimento de guloseimas. 

Fonte: Estadão.

Pressão no trabalho é a 2ª causa de licenças


SÃO PAULO - Transtornos mentais atribuídos ao sofrimento no trabalho são a segunda causa de afastamentos temporários no País provocados por problemas de saúde, segundo um levantamento feito pelo Jornal da Tarde nos dados do Ministério da Previdência Social. A pressão no ambiente corporativo e a jornada sobrecarregada são alguns fatores que contribuem para esse adoecimento.
JF DIORIO/AE
JF DIORIO/AE
Alaíde chegou a ter sinais físicos das agressões psicológicas sofridas no trabalho, como vômitos
No ranking das principais doenças que afetam os trabalhadores brasileiros, com base nos dados referentes ao biênio 2008-2009, os problemas psicológicos perdem apenas para as lesões osteomusculares, como é o caso da Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Depressão e estresse aparecem entre os distúrbios mentais mais comuns do meio corporativo.
"Além da pressão e do excesso de trabalho, dificuldade de promoção, falta de autonomia e identificação com a chefia são alguns dos motivos", lista o psiquiatra Duílio Antero de Camargo, médico do trabalho do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq-HC). Diante da importância crescente do tema, Antero vai lançar, em maio, o livro Terapia Ocupacional (leia mais abaixo).
No caso da advogada Alaíde Boschilia, de 48 anos, as dificuldades no trabalho se transformaram em sinais físicos. Funcionária de um escritório de advocacia, ela conta que o corpo, além da mente, também sofreu por causa da pressão psicológica. "O ambiente era muito hostil. Meu chefe gritava e tratava todos os funcionários mal", lembra. "Comecei a vomitar todos os dias antes de ir trabalhar, perdi peso, tive furúnculos embaixo dos braços, espinhas e manchas na pele."
Alaíde suportou as agressões emocionais por oito meses, até que resolveu procurar um novo emprego. "Estava afastada havia cinco anos do mercado e precisava voltar a trabalhar, mas demorei a perceber que o próprio emprego estava me fazendo mal", diz.
Para José Atílio Bombana, coordenador do Programa de Atendimento e Estudos de Somatização, do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os sintomas de Alaíde foram "reações de um organismo estressado". "Submetidos aos ‘estressores’, que também podem ser a violência e o trânsito, cada pessoa tem uma maneira de reagir", diz.
Observar com atenção os sinais emitidos pelos corpo quando o emocional não vai bem é uma das recomendações do médico do trabalho Gilberto Archêro Amaral, diretor da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). "Insônia, cansaço, desinteresse e diminuição do relacionamento com outras pessoas são sinais de sofrimento provocado pelo trabalho."
Amaral ressalta, contudo, que "a todo momento o indivíduo sofre agressões", de forma que o trabalho, em algumas situações, pode ser apenas mais uma delas.
"Não podemos atribuir só ao trabalho o fato de um indivíduo adoecer. Os transtornos mentais são multifatoriais", explica o médico.
Segundo Bombana, a "estrutura interna de cada pessoa" determina a maneira como ela reage ao estresse. "Entre o trabalho e a doença, existem as características individuais que definem como será a reação do indivíduo. Algumas pessoas lidam bem com cobranças e até crescem quando são muito exigidas no trabalho", completa.
Sentir-se útil faz bem para a saúde psicológica
A pressão é comum no trabalho, afirmam os especialistas ouvidos pela reportagem. Mas qual é o limite entre as exigências da profissão e o abuso? "Cada pessoa tem um nível de tolerância", fala José Atílio Bombana, coordenador do Programa de Atendimento e Estudos de Somatização, do Departamento de Psiquiatria da Unifesp.
Gilberto Archêro Amaral, diretor da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), diz que a pressão, em alguns casos, pode ser até benéfica. "Obriga uma resposta do organismo e do indivíduo. Para alguns, pode ser um estresse, mas para outros a pressão pode fazê-los produzir mais e melhor", afirma. "A doença também é uma resposta do organismo sobre a incapacidade de a pessoa reagir à pressão", completa Amaral.
Bombana afirma que é importante observar alguns sintomas. "Quando a pessoa passa mais tempo pensando em situações fora do trabalho em pleno expediente é um bom sinal de que alguma coisa não vai bem" (leia mais acima).
Para se manter mentalmente saudável no emprego, o especialista da Unifesp ressalta a importância de a pessoa sentir-se útil. "A produtividade é fundamental para que a cabeça da pessoa esteja bem no trabalho."
PINGUE-PONGUE
Duílio Antero de Camargo (psiquiatra e médico do trabalho do instituto de psiquiatria do HC): ‘Jeito de reagir a cobranças é individual’
Como e quando o trabalho pode prejudicar a saúde?
Depende de três fatores: biológico, social e psicológico. E da forma como cada pessoa reage a situações de estresse e cobranças. Para diagnosticar o distúrbio ocupacional é preciso comprovar o nexo causal: conhecer os motivos que estão adoecendo o indivíduo e ver se podem ser provocados pelo emprego ou por situações externas ao meio corporativo.
Quais situações do ambiente corporativo são capazes de provocar transtornos mentais nos funcionários?
Pressão, dificuldade de promoção e relacionamento com colegas de trabalho, falta de autonomia e afinidade com a chefia são algumas das principais situações estressantes. Mas tudo dependerá da maneira como cada indivíduo reage aos estímulos e aos outros fatores, social e biológico. O importante é a empresa diagnosticar o funcionário adoecido para poder ajudá-lo. É melhor afastá-lo por um período do que mantê-lo na atividade com sua capacidade produtiva comprometida.
lista PRESTE ATENÇÃO!
Entre os principais sinais dos distúrbios mentais comumente associados ao sofrimento no trabalho, tais como estresse e depressão, estão:
link Desânimo
link Insônia
link Cansaço
link Desinteresse
link Diminuição no relacionamento estabelecido com os colegas de trabalho
link Irritação
link Dores musculares sem outros motivos aparentes
link Dificuldade de concentração nas atividades exigidas pelo emprego 

Fonte: Felipe Oda.