tag:blogger.com,1999:blog-63576962653635635752024-03-14T02:26:52.090-07:00BLOGSelminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.comBlogger836125tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-17980635682885577232012-12-04T02:12:00.002-08:002012-12-04T02:13:54.246-08:00Tratamento antirretrovírus reduz transmissão do HIV, aponta estudo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tratar pessoas soropositivas cujos parceiros não foram infectados pelo vírus HIV reduz significantemente os riscos de transmissão da aids, aponta um estudo conduzidos por pesquisadores chineses. Testes clínicos já haviam mostrado os benefícios do tratamento, mas a pesquisa, publicada no jornal especializado Lancet, é a primeira "aplicação real" de um programa desse tipo.</span></span></div>
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os pesquisadores monitoraram casais por até 9 anos. Em 24 mil pares, o indivíduo soropositivo recebeu tratamento desde o início do período estudado para testar os benefícios do processo, enquanto 14,8 mil não receberam por não preencher os requisitos solicitados pelo governo para serem incluídos no programa de tratamento.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No grupo tratado, houve 1,3 casos de transmissão por 100 pessoas a cada ano, enquanto no outro grupo, a taxa de transmissão foi de 2,6. Segundo os autores do estudo, isso equivale a uma redução de 26% no risco de transmissão, um índice bastante reduzido se comparado aos 89% obtidos nos testes clínicos. Eles ainda dizem que os efeitos protetores da terapia antirretrovírus pareceram durar somente um ano, com as taxas de transmissão se igualando entre os dois grupos nos últimos do estudo.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Keith Alcorn, especialista em HIV do grupo NAM Aidsmap, considerou o estudo interessante. "Mostra o impacto do tratamento antirretrovírus . Os resultados não mostram uma grande redução na transmissão como nos testes clínicos, mas ainda assim, há um efeito", disse.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente seu relatório anual sobre a aids, que mostrou redução tantos nas novas contaminações quanto nas mortes causadas pela doença. Em 2011, houve 2,5 milhões de novos casos - 700 mil menos que em 2001 - e 1,7 milhões de mortes - 600 mil menos que em 2005.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Melhorar o acesso ao tratamento antirretrovírus é a chave para fazer com que esses índices caiam ainda mais, de acordo com a OMS. O remédio contra a aids reduz a presença do HIV no sangue e reduz as chances de contaminação.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></div>
</div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-88495659903852982932012-10-29T08:47:00.002-07:002012-10-29T08:47:42.691-07:00Nova técnica evita amputações em diabéticos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Um técnica experimental que utiliza a fototerapia para tratar pés diabéticos tem se mostrado eficaz para evitar amputações. Cerca de 90 pacientes já passaram pelo tratamento no Hospital de Ensino Anchieta, em São Bernardo do Campo. A iniciativa é resultado de um projeto do médico João Paulo Tardivo, autor da técnica, em parceria com a Faculdade de Medicina do ABC.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tardivo, que já desenvolvia trabalhos com fototerapia, teve a ideia de aplicá-la em diabéticos ao atender pacientes que não tinham alternativa além da amputação. Por apresentar uma diminuição da sensibilidade dos pés por causa da neuropatia periférica, o diabético não sente dor e, portanto, não percebe quando o membro inferior sofre lesões. Além disso, a deficiência circulatória e a baixa imunidade associadas à doença fazem com que o ferimento não se cure naturalmente.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dos 18 pacientes atendidos por Tardivo que já apresentavam osteomielite - quando a infecção atinge os ossos e existe a indicação de amputação - 17 puderam manter o membro. Nesses casos, o antibiótico não é eficaz, pois não chega às bactérias instaladas nos ossos.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No tratamento em teste, a luz tem o papel de provocar uma reação fotoquímica com o oxigênio presente nos micro-organismos, levando à produção de radicais livres, que destroem mesmo as bactéria resistentes.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para chegar ao centro da infecção, Tardivo introduz um cabo de fibra ótica dentro da ferida. Para conduzir a luz ao interior das bactérias, é utilizada uma substância fotossensível: o azul de metileno.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para começar a aplicar a técnica, o pesquisador submeteu à Faculdade de Medicina do ABC um projeto de criação do Centro de Tratamento do Pé Diabético no Hospital Anchieta. A proposta foi aceita pela faculdade. Ele já havia publicado um artigo na revista Photomedicine and Laser Surgery em 2009 sobre a experiência da utilização da fototerapia. Com o resultado positivo observado nos 90 pacientes já atendidos no centro, o objetivo é propor a exportação do método para o SUS.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tardivo destaca a vantagem financeira da fototerapia em relação ao tratamento convencional. "É mais barato cuidar com esse método do que com cirurgia. Dessa forma, preserva-se a qualidade de vida e diminuem os custos."</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Depois da instalação do centro, que ocupa uma sala do ambulatório, as enfermeiras começaram a se capacitar para aplicar a técnica. Hoje, pacientes com outras condições, como ferimento ortopédico ou úlcera por pressão, também começam a ser tratados com o princípio da fototerapia. "Quando o paciente diabético chega, muitas vezes já tem indicação para ser amputado porque já se investiram vários recursos. Veja a importância de se oferecer uma alternativa", ressalta. As informações são do jornal <b style="margin: 0px; padding: 0px;">O Estado de S.Paulo</b>.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">ESTADÃO</span></div>
</div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-24708578721874477672012-10-11T04:30:00.002-07:002012-10-11T04:30:42.144-07:00Estudo mostra como a privação do sono afeta a imunidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large; line-height: 19px;">A importância do sono para o bom funcionamento do sistema imunológico é conhecida, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos. Uma pesquisa apoiada pela FAPESP e conduzida nos últimos anos tem mostrado como diferentes tipos de privação de sono interferem nas defesas do organismo.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Na primeira fase da pesquisa, para mimetizar situações comuns na sociedade os pesquisadores submeteram voluntários tanto à privação total por 48 horas – similar à que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de plantão noturno – como à privação seletiva de sono REM (movimento rápido de olhos, na sigla em inglês), fase do sono em que prevalecem os sonhos, por quatro noites seguidas.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“Nas últimas décadas, houve diminuição progressiva e importante na média da duração do sono, principalmente na segunda metade da noite, quando prevalece o sono REM”, disse Francieli Ruiz da Silva, autora principal do estudo, feito durante o doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com Bolsa da FAPESP.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
O estudo, orientado pelo professor Sergio Tufik, foi realizado no Instituto do Sono, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP. Os resultados do experimento foram publicados em artigo na revista Innate Immunity e apresentados na 23ª Reunião Anual da Associated Professional Sleep Societies, realizada nos Estados Unidos em 2009. O trabalho também foi premiado pela European Federation of Immunological Societies durante o 2º European Congress of Immunology, realizado na Alemanha no mesmo ano.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Em uma segunda fase da pesquisa, realizada com animais, os pesquisadores do Instituto do Sono investigaram os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. Os resultados dos experimentos com camundongos foram apresentados na 27ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia experimental (FeSBE), realizada em agosto de 2012.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“O objetivo na primeira fase foi avaliar a alteração no perfil imunológico dos voluntários causada pela falta de sono. Para isso, realizamos leucograma – exame que mede a quantidade de leucócitos no sangue – antes e depois do experimento”, disse Ruiz.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Ao longo de uma semana, 30 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, permaneceram no laboratório distribuídos em três grupos. Aqueles do grupo controle dormiram normalmente e tiveram seu padrão de sono monitorado por meio do exame de polissonografia.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Os integrantes do grupo submetido à privação seletiva também tiveram o sono monitorado e foram acordados por uma campainha toda vez que o exame indicava a aproximação da fase REM.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“A primeira noite foi tranquila, mas à medida que a demanda do organismo por sono REM foi se acumulando, foi ficando difícil. Esse estágio aparecia cada vez mais cedo, efeito conhecido como rebote de sono REM. Na quarta noite, eles mal cochilavam e já entravam na fase REM”, contou Ruiz.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Já o grupo da privação total manteve-se alerta por 48 horas com a ajuda de videogames, jogos de cartas, internet e eventuais chacoalhadas. Nas três noites seguintes, dormiram normalmente e foram monitorados pela polissonografia para registrar o efeito rebote de sono.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Enquanto o grupo controle não apresentou alteração no perfil imunológico, como esperado, os voluntários do grupo submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções. Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógenos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como uma agressão e respondeu a um fantasma”, disse Ruiz.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Essa alteração foi revertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. “Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação”, contou.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
No grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A (IgA) circulante no sangue durante todo o período do experimento. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está diretamente relacionada à proteção contra a invasão por patógenos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada a uma maior suscetibilidade a doenças como gripes e resfriados já descrita na literatura”, disse.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Desafio imunológico</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Na segunda fase da pesquisa, os pesquisadores investigaram, em ratos, os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. “Precisávamos de um estímulo que desencadeasse uma resposta vigorosa e optamos por um modelo de transplante de pele entre duas linhagens diferentes e geneticamente incompatíveis de camundongos”, disse Ruiz.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Nesse modelo, de acordo com Ruiz, a rejeição do tecido enxertado pelo organismo do receptor é certa. Mas, enquanto os animais do grupo controle levaram entre 8 e 10 dias para expelir o tecido estranho, aqueles submetidos à privação de sono, seja ela total ou apenas da fase REM, levaram entre 15 e 18 dias.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“Isso representa um aumento de 80% no tempo de sobrevida do tecido, o que equivale ao efeito de drogas imunossupressoras como a ciclosporina”, disse Ruiz.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Para entender o que estava causando o prejuízo na resposta imunológica, os pesquisadores analisaram os órgãos linfoides dos animais e verificaram uma redução de 76,4% no número de linfócito T CD4 no grupo submetido à privação de sono REM. No grupo que sofreu privação total, a queda foi de 34% em relação ao grupo controle.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“Os linfócitos T são essenciais para que o processo de rejeição aconteça. Eles são ativados pelas células apresentadoras de antígenos (APCs) e, então, migram dos órgãos linfoides para a região afetada, onde desencadeiam o processo inflamatório que culmina com a rejeição”, explicou Ruiz.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
As análises mostraram que nos dois grupos houve redução de aproximadamente 40% no número de linfócitos T no infiltrado inflamatório do enxerto de pele, ou seja, havia menos células de defesa na região.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Isso pode ser explicado por uma menor expressão da molécula MHC 2, essencial para a comunicação entre as APCs e os linfócitos. Além disso, houve redução de 40% na quantidade de receptores para a interleucina 2 (IL-2) na circulação sanguínea.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“Quando o linfócito migra para a área afetada, precisa se proliferar para atacar o tecido. Para isso libera a IL-2, principal mediador para essa proliferação. Portanto, uma menor quantidade desses receptores no sangue indica menor proliferação de linfócitos e prejuízo ao processo de rejeição”, disse Ruiz.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Para ter certeza de que o possível estresse causado pela privação de sono não estava por trás da imunossupressão, os pesquisadores avaliaram os níveis de corticosterona no sangue dos animais.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“Esse hormônio, nos camundongos, é o equivalente ao cortisol em humanos. Como os níveis não estavam mais elevados nos roedores privados de sono do que no grupo controle, acreditamos que o estresse não tenha interferido nos resultados”, afirmou.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
O próximo passo da pesquisa é investigar por que a privação de sono diminui a expressão de MHC 2 e a proliferação dos linfócitos. Além disso, Ruiz pretende investigar, durante o pós-doutorado, também com Bolsa da FAPESP, o efeito da privação de sono na imunidade de pessoas que trabalham em turno e trocam o dia pela noite.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
“A literatura indica que o sono durante o dia não é tão reparador como o noturno. Nossa intenção é vacinar esses voluntários e ver como a inversão dos períodos de descanso interfere na imunização”, disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estadão</div>
</span></span></div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-32580327044800077232012-08-30T14:32:00.001-07:002012-08-30T14:32:04.172-07:00Estudo revela que abortos aumentam chances de parto prematuro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As mulheres que tiveram um ou mais abortos antes de ter seu primeiro filho possuem um maior risco de terem um parto prematuro em uma nova gravidez, aponta um estudo publicado nesta quinta-feira, 30, pela revista médica britânica "Human Reproduction".</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cientistas finlandeses contabilizaram um maior número de partos prematuros e outras complicações relacionadas com o peso dos bebês entre as mulheres que já tinham tido um ou mais abortos antes da gravidez.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Nossos resultados sugerem que os abortos induzidos antes do primeiro parto, concretamente três ou mais, estão associados com um aumento marginal do risco de parto prematuro", explicou Reija Klemetti, principal autora principal da pesquisa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Reija, o resultado dessa pesquisa não deve alarmar as mulheres porque o aumento desse risco, mesmo que comprovado, ainda é "muito pequeno".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pesquisa, realizada pelo National Institute for Health and Welfare de Helsinque entre 1996 e 2008, contou com a participação de 300.858 mães, detalha a revista publicada pela Universidade de Oxford.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta forma, o risco de dar à luz prematuramente, antes das 28 semanas de gestação, era três vezes maior entre as mulheres que já tinham passado por três ou mais abortos, o que, por sua vez, aumenta os riscos dos bebês nascerem com danos cerebrais ou algum tipo de incapacidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, os pesquisadores observaram que estas mulheres tinham 35% a mais de chances de dar à luz antes das 37 semanas de gestação e 225% a mais de risco do filho nascer com "muito pouco peso".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo mo Reija, a percentagem de partos prematuros antes das 28 semanas entre mulheres que nunca abortaram é de três a cada mil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, entre as mulheres que já tiveram um aborto, este número sobe para quatro. Entre as mulheres que já tiveram dois abortos, a média é de seis a cada mil, enquanto as que tiveram três ou mais, o número de mulheres sobe para 11.</div>
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
Estadão</div>
</span></div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-234945015273199172012-08-30T14:24:00.002-07:002012-08-30T14:24:34.631-07:00Paciente poderá registrar quais procedimentos quer no fim da vida<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white; line-height: 19px;">O paciente vai poder registrar no próprio prontuário quais procedimentos médicos quer ser submetido no fim da vida, como prevê resolução divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e que trata dos limites terapêuticos para doentes em fase terminal.</span>
</span></div>
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As regras estabelecem critérios para o uso de tratamentos considerados invasivos ou dolorosos em casos onde não há possibilidade de recuperação. A chamada diretiva antecipada de vontade consiste no registro do desejo do paciente em um documento, que dá suporte legal e ético para o cumprimento da orientação.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O testamento vital, de acordo com o CFM, é facultativo e poderá ser feito em qualquer momento da vida – inclusive por pessoas em perfeita condição de saúde – e poderá ser modificado ou revogado a qualquer instante.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">São aptas a expressar esse desejo pessoas com idade igual ou maior a 18 anos ou que estejam emancipadas judicialmente. O interessado deve estar em pleno gozo das faculdades mentais, lúcido e responsável por seus atos perante a Justiça.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O registro poderá ser feito pelo médico assistente na ficha médica ou no prontuário do paciente, sem a necessidade de testemunhas. O documento, por fazer parte do atendimento médico, não precisa ser pago pelo paciente. Se considerar necessário, o paciente poderá nomear um representante legal para garantir o cumprimento de seu desejo.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Caso o paciente manifeste interesse, poderá registrar o termo também em cartório. Conforme o CFM, a vontade do paciente não poderá ser contestada nem mesmo por parentes – o único que pode alterá-la é o próprio paciente.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Segundo as diretrizes, o paciente poderá definir, com a ajuda de um médico, se deseja passar por procedimentos como, por exemplo, o uso de respirador artificial (ventilação mecânica), tratamentos com remédios, cirurgias dolorosas e extenuantes ou mesmo a reanimação em casos de parada cardiorrespiratória.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O presidente do CFM, Roberto Luiz D’Ávila, considerou a resolução histórica, já que trata de um dilema provocado pelo próprio avanço da tecnologia. “Ela [resolução] tem permitido que tudo possa ser feito tecnicamente”, disse.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Na medicina, trabalhamos com variáveis, as coisas se modificam. O que estamos tentando resgatar é que as pessoas morram no tempo certo, mas de maneira digna”, completou.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">D’Ávila ressaltou que a diretiva antecipada de vontade não é válida para alguns casos, como um acidente de carro quando a pessoa tem chance de recuperação e, portanto, deve ser submetida a procedimentos de ressuscitação. “Com o documento, eu [paciente] só estou sinalizando que, quando estiver em uma fase terminal crônica, não quero nenhum esforço fútil ou extraordinário.”</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O CFM informou que o Código de Ética Médica, em vigor desde abril de 2010, veda ao médico abreviar a vida, ainda que a pedido do paciente ou de um representante legal – prática conhecida como eutanásia. Entretanto, é previsto que, nos casos de doença incurável e de situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico pode oferecer cuidados paliativos disponíveis e apropriados (ortotanásia).</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“A medicina paliativa é uma opção hoje muito interessante e regulamentada pelo conselho. A pessoa não será abandonada, o que é um medo muito grande dos pacientes”, concluiu o presidente do CFM.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A Resolução 1.995 deve ser publicada amanhã (31) no Diário Oficial da União.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Confira abaixo os principais pontos da resolução:</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As diretivas antecipadas de vontade devem ser registradas de qual forma?</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O médico registrará, no prontuário, as diretivas antecipadas de vontade que foram diretamente comunicadas pelo paciente.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As diretivas precisam ser registradas em cartório?</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não é necessário, mas pode ser feito caso o paciente deseje.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">É possível cancelar o testamento vital?</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sim, desde que o paciente esteja lúcido para fazer isso. Assim sendo, ele deve procurar o médico para manifestar essa mudança, bem como alterar o documento em cartório, caso tenha sido registrado.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">É necessário ter testemunhas?</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não. Porém, pode ser feito como forma de segurança.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Quem pode fazer?</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Maiores de 18 anos ou emancipados, desde que estejam lúcidos.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Posso eleger um representante que não seja da família?</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sim. Um procurador pode ser qualquer pessoa de confiança.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Meus parentes tem prioridade acima do meu representante legal?</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não. As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos parentes.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Posso solicitar a interrupção de qualquer procedimento?</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código de Ética Médica.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
Estadão</div>
</span></div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-51874401741709791532012-08-29T10:59:00.000-07:002012-08-29T10:59:00.103-07:00Brasil gasta mais de R$ 20 bilhões para tratar doenças relacionadas ao tabaco<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Brasil gastou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para tratar doenças relacionadas ao tabaco, conforme levantamento feito pela organização não governamental Aliança do Controle do Tabagismo (ACT). Os gastos somaram quase R$ 21 bilhões no ano passado. O Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado nesta quarta-feira, 29, em todo o país.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com os dados da ACT, 82% dos casos de câncer de pulmão no país são causados pelo fumo. Outros problemas de saúde também são provocados pelo cigarro: 83% dos casos de câncer de laringe estão relacionados ao tabagismo, 13% dos casos de câncer do colo do útero e 17% dos casos de leucemia mieloide.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Distrito Federal (DF), por exemplo, a arrecadação, em média, é R$ 6,2 milhões mensais com a venda de cigarros (o valor corresponde a 25% do preço por maço). Por outro lado, o governo local gasta R$ 18 milhões por mês com o tratamento de doenças vinculadas ao fumo, segundo o pneumologista e coordenador do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Celso Rodrigues.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o médico, os números mostram o impacto do vício na saúde. De acordo com Rodrigues, o tabagismo cria dependência química, física e psicológica, o que influencia no tratamento. “É muito importante que a pessoa entenda a relação dela com o cigarro. Ela tem que entender por que fuma, por que deseja parar de fumar e onde está a dificuldade, por que não parou até agora”, explica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A secretaria oferece terapia em grupo, durante um ano e três meses, em 62 unidades de saúde e em 47 empresas habilitadas a atender funcionários interessados em parar de fumar. Ações de prevenção e promoção de saúde também são promovidas em escolas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em média, 500 fumantes iniciam o tratamento nas unidades de saúde a cada mês. Cerca de 400 pacientes conseguem deixar o fumo, sendo que 200 têm recaídas durante a terapia - quando os pacientes são orientados a buscar a secretaria novamente caso voltem a fumar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cigarro vicia porque o principal componente – a nicotina – faz com que o cérebro libere dopamina, hormônio que dá uma sensação agradável. O organismo do fumante passa a pedir doses maiores de nicotina para que a sensação se repita e a pessoa sente necessidade de fumar cada vez mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os males causados pelo fumo não são apenas relacionados ao sistema respiratório. Segundo Mônica Andreis, vice-diretora da ACT, as pessoas ligam o cigarro somente ao câncer de pulmão. “Ele também causa câncer de bexiga, boca, língua, faringe, problemas de fertilidade e derrame cerebral.”</div>
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
Estadão</div>
</span></div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-55764177967100928492012-08-29T10:56:00.004-07:002012-08-29T10:56:36.877-07:00Fabricantes reduzirão o sal de margarinas e temperos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white; line-height: 19px;">O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) assinaram nesta terça-feira, 28, um acordo para redução dos teores de sódio de temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais. A expectativa é que, com a mudança nas formulações, 8.788 toneladas de sódio sejam retiradas do mercado até 2020. A medida é considera importante para prevenir doenças associadas ao consumo excessivo do sal, como hipertensão e problemas cardiovasculares.</span>
</span></div>
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A mudança começa a ser colocada em prática no próximo ano. A redução mais significativa ocorrerá no setor de margarina vegetal. O compromisso é colocar no mercado, já a partir do próximo ano, o produto com 19% a menos de sódio. Pelo plano, em 2015, o teor máximo de mg de sódio a cada 100 gramas será de 715. Atualmente, é de 1.660.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os cereais terão uma redução de 7,5% no primeiro ano. O teor de sódio do produto, em 2015, deverá ser 15% menor do que o encontrado atualmente no mercado brasileiro. Os caldos líquidos terão uma redução de 3,5% ao ano. O tempero em pasta, de 3,5% ao ano até chegar a 6,5% em 2015. Para tempero de arroz, a meta é retirar 1,3% do sódio anualmente e os demais temperos, 4,3% ao ano.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Esta é a terceira fase do acordo firmado entre Ministério da Saúde e a ABIA. Nas fases anteriores, foi acertada a redução dos teores de sódio de macarrões instantâneos, bisnagas, pão de forma, pão francês, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batata frita, biscoitos e maionese. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o foco, nesta terceira etapa, é reduzir a quantidade de sal consumido por adultos. Os temperos são usados tanto em casa quanto em restaurantes de locais de trabalho e comerciais.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></div>
</div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-81702608814146172502012-08-27T09:58:00.000-07:002012-08-27T09:58:14.787-07:00Memória de pessoas com Down melhora com droga para Alzheimer<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Um medicamento para pacientes com Alzheimer pode ser a esperança para que pessoas com síndrome de Down tenham uma melhor qualidade de vida. Uma pesquisa da Universidade do Colorado, conduzida pelo neurocientista brasileiro Alberto Costa, mostrou que o uso da substância memantina permitiu resultado superior em um teste de memória verbal. É a primeira vez que uma pesquisa comprova estatisticamente o efeito de um fármaco sobre a cognição de pessoas com Down.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A pesquisa acompanhou 42 pessoas, de 18 a 32 anos, por 16 semanas. Metade delas recebeu o medicamento; a outra metade, comprimidos sem o princípio ativo. Elas passaram por uma bateria de 14 testes neuropsicológicos e o resultado foi semelhante entre os dois grupos em quase todos eles - exceto em um, o California Verbal Learning Test (CVLT).</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Neste exame, os participantes receberam nove cartões com palavras de diferentes grupos (alimentos, objetos, ferramentas). Tinham de memorizá-las e repeti-las. O teste foi feito duas vezes, antes e depois da medicação. A pontuação média daqueles que receberam placebo subiu 2,53 entre a primeira e segunda testagem. Entre os que haviam tomado o remédio, a melhora foi, em média, de 5,84 pontos.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"A média foi de 30% de melhora. Três pessoas tiveram melhora muito acima, um comportamento que não existiu no placebo de forma alguma", diz Costa.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O trabalho aponta para a possibilidade de melhora no desempenho de tarefas dependentes da parte do cérebro conhecida como hipocampo, que é responsável pela aquisição de memória, entre outras funções. Isso aconteceu porque a memantina atua no receptor neuronal de NMDA.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Na população em geral, esse receptor é ativado quando se recebe uma mensagem relevante. Nas pessoas com trissomia do cromossomo 21 - a síndrome de Down -, o receptor de NMDA é hiperativo. "É como se o receptor perdesse a seletividade para informações importantes. E quem capta tudo, não retém nada. A memantina previne o receptor de funcionar quando não deve e esse efeito se desliga quando a mensagem é realmente importante", explica o neurocientista.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Costa pesquisou um medicamento para Alzheimer porque há associação grande entre a doença e a síndrome de Down. "Se você olhar no microscópio o cérebro de pessoas com Down aos 40 anos, praticamente 100% delas terão Alzheimer. Já descobriram esse tipo de patologia em crianças com 8 anos. Down é a causa mais precoce de Alzheimer que existe no ser humano."</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O fato de a segurança e a eficácia do medicamento serem reconhecidos pela Food and Drug Administration (FDA), agência de vigilância sanitária dos EUA, também facilitou a aprovação da uma linha de pesquisa.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em laboratório, Costa já havia comprovado o efeito da memantina em camundongos geneticamente modificados para desenvolver a síndrome. Os animais foram colocados numa nova gaiola e, após três minutos reconhecendo o ambiente, levavam um pequeno choque. No dia seguinte, voltaram à gaiola.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os animais sem Down ficavam paralisados, num comportamento de autopreservação, por mais da metade do tempo. Os camundongos com a síndrome se movimentavam como se nunca estivessem sido colocados ali. Já os que tinham Down, mas receberam injeções de memantina, também "congelavam", por medo. Esse primeiro estudo foi publicado em 2007.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O resultado da pesquisa com humanos foi publicado na revista científica Translational Psychiatry e ganhou destaque no jornal Washington Post. "Ver esse tipo de resultado, com amostra tão pequena, nos dá bastante esperança de que possa ser reproduzido no futuro, e um teste mais longo, que envolva tomar o medicamento por dois ou três anos, realmente melhore a qualidade de vida das pessoas com Down. Quanto mais coisas você armazena, maior é a sua capacidade de executar tarefas diárias", afirmou Costa.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></div>
</div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-79341487731369011242012-08-23T18:05:00.000-07:002012-08-23T18:05:09.876-07:00Morre britânico que travava batalha legal por direito a eutanásia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white; line-height: 19px;">LONDRES - Morreu nesta quarta-feira, 22, o britânico que sofria de síndrome de encarceramento após sofrer um derrame, em 2005, e que travava uma batalha legal pelo direito à eutanásia.</span>
</span></div>
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Aos 58 anos, Nicklinson só se comunicava por piscadelas e dizia que sua vida havia virado um "pesadelo" desde o derrame, que o deixou paralisado. Ele brigava na Justiça britânica pelo direito de ser submetido ao suicídio assistido, alegando que a impossibilidade de fazê-lo o condenaria "a uma 'vida' de sofrimento crescente".</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Mas, na semana passada, a Justiça negou o pedido, considerando que a lei britânica é clara ao considerar a eutanásia um crime de homicídio. Isso porque Nicklinson não seria capaz de ingerir sozinho drogas letais, mesmo que elas fossem preparadas por outra pessoa. Ou seja, sua morte teria de ser decorrente de um ato praticado por alguém.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Na ocasião, um dos juízes afirmou que uma decisão favorável a Nicklinson "teria tido consequências muito além dos casos atuais". "Ao fazer o que Tony (Nicklinson) quer, a corte estaria fazendo uma grande mudança na lei. E não cabe à corte decidir se a lei sobre morte assistida deve ser mudada. Sob o nosso regime, isso é um assunto para o Parlamento", afirmou o juiz.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large; margin: 0px; padding: 0px;">'Devastado' </strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No mesmo dia, Nicklinson se disse "devastado" pela decisão judicial, e sua família - ele era casado e pai de duas filhas - disse que ele pretendia recorrer e considerava a hipótese de parar de comer. Lauren, sua filha, afirmou que a família continuaria lutando para que seu pai tivesse "uma morte sem dor e em paz" e rejeitou os argumentos dos críticos da eutanásia, dizendo que "a vida não deveria ser medida apenas em quantidade, mas em qualidade".</div>
</span><br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Também pelo Twitter, na manhã desta quarta, a família disse que Nicklinson disse, antes de morrer: "Adeus, mundo, minha hora chegou. Eu me diverti". Sua filha Beth escreveu pelo microblog que "não poderia ter pedido um pai melhor, (ele era) tão forte. Você agora está em paz, e nós ficaremos bem".</span></div>
</div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-84693141222418471982012-08-23T18:02:00.001-07:002012-08-23T18:02:19.846-07:00Metade dos dependentes químicos têm doenças psíquicas associadas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large; line-height: 19px;">Metade dos pacientes com dependência química tem doenças psíquicas associadas, aponta estudo da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foram analisados os perfis de 1,3 mil pacientes tratados nos últimos três anos na Unidade Estadual de Álcool e Drogas do Hospital Lacan, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Entre as mulheres, o percentual é ainda maior, 56% apresentaram doenças como depressão, bipolaridade e transtorno obsessivo-compulsivo. Entre os homens o índice foi 50,1%.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
De acordo com Sérgio Tamai, coordenador da área de saúde mental da secretaria, a pesquisa confirma estudos internacionais sobre o mesmo tema e aponta para a necessidade de desenvolver uma assistência especializada para esses pacientes. “Não é um perfil de população desprezível. É necessário um ambiente mais protegido e profissionais que tenham especialização em droga dependência, mas também têm que estar familiarizados com o atendimento de pacientes com esses outros transtornos psiquiátricos”, disse.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
O coordenador destacou a necessidade de um ambiente adequado, tendo em vista que pacientes depressivos com associação ao uso de drogas, por exemplo, são mais propensos ao suicídio. “Um indivíduo, internado em um hospital geral, pode tentar se matar saltando pela janela, e não faz parte da rotina desses hospitais ter esse tipo de preocupação. É preciso ter pessoal especializado”, declarou.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Tamai destacou ainda a importância de cuidados específicos com pacientes esquizofrênicos. “Os estudos mostram que metade desses pacientes tem uma droga dependência associada. Nesse caso, a droga em si modifica o padrão da doença. O indivíduo esquizofrênico que não é violento pode se tornar [violento] a partir do uso de cocaína, por exemplo. É um dado que precisa ser levado em consideração também”, explicou.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
As especificidades no tratamento de dependentes químicos com associação a doenças psíquicas ocorrem também no tempo de internação dos pacientes, informou o coordenador. “Essa população tem um tratamento um pouco mais complicado. Mais do que triplica o tempo necessário de internação”. Segundo Tamai, o indivíduo que tem droga dependência isoladamente demora de uma semana a dez dias internado. Os pacientes com doença psíquica associada ficam internados de cinco a seis semanas.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
A relação entre a dependência química e as doenças psíquicas ocorre quando a pessoa consome entorpecentes ou álcool em excesso e desenvolve, posteriormente, transtornos mentais. “O indivíduo que tem um transtorno mental está mais vulnerável a uma droga dependência”, declarou. Ele usou, como exemplo, o caso de um indivíduo com transtorno de ansiedade que consome bebida alcoólica para relaxar. O uso, no entanto, piora o quadro de ansiedade e cria um círculo vicioso, fazendo com que seja ingerida uma quantidade cada vez maior. “É a gênese do quadro de dependência”, destacou.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Segundo ele, o contrário também ocorre, quando o uso de entorpecentes leva à doenças psíquicas. O coordenador cita estudos internacionais que relacionam o uso de maconha à esquizofrenia, por exemplo. “Usuários que utilizam pelo menos uma vez por semana, dobram a chance de ter a doença nos cinco anos subsequentes”, disse. Ele destacou que esse risco é ainda maior se a pessoa tem histórico familiar de esquizofrenia.</div>
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></span></div>
</div>
Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-79047977339859393202012-08-08T05:04:00.000-07:002012-08-08T05:04:01.445-07:00Cresce uso de drogas para epilepsia e diabete no tratamento da obesidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white; line-height: 19px;">SÃO PAULO - Menos de um ano após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter proibido a venda de remédios derivados da anfetamina para tratar obesidade, o consumo off label (indicação fora da bula) de drogas para epilepsia, depressão e diabete disparou no País.</span>
</span></div>
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Esses medicamentos (topiramato, liraglutida, bupropiona e metformina) não foram aprovados para o tratamento da obesidade, mas também fazem perder peso. Por isso, têm sido indicados para quem não consegue emagrecer tomando sibutramina ou orlistate, as duas opções oficiais restantes.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Mas esses remédios ainda não foram amplamente testados para o tratamento da obesidade. Apesar de existirem estudos em andamento, ainda não é possível afirmar que são totalmente seguros e eficazes para esses casos.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Levantamento do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma) feito a pedido do Estado mostra que a venda dessas quatro drogas (em unidades de caixas) aumentou acima do crescimento do mercado - o que mostra que a falta de opção de remédios para emagrecer têm feito médicos as prescreverem.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O consumo do anticonvulsivante topiramato, por exemplo, cresceu 64% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2010, antes de a Anvisa proibir três dos medicamentos usados para emagrecer (anfepramona, femproporex e mazindol). Entre os principais efeitos colaterais do topiramato estão lentidão cognitiva, diminuição do raciocínio, esquecimento de palavras em um discurso e malformação fetal (risco de lábio leporino).</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A liraglutida - indicada para tratar diabete e vendida com o nome de Victoza - chegou ao mercado em maio do ano passado e teve um crescimento explosivo nas vendas em setembro, mês em que uma reportagem em uma revista a apontou como droga "milagrosa" na perda de peso.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em maio do ano passado, foram vendidas 1.270 caixas da liraglutida. Em setembro foram 35.402 caixas e em dezembro, 58.765, sendo que cada uma custa, em média, R$ 350.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A professora de inglês Sonia Aparecida Moreira do Nascimento, de 53 anos, pagou R$ 660 por duas caixas de liraglutida para emagrecer, mas interrompeu o tratamento porque não suportou os efeitos adversos. "Além de não perder peso, passei muito mal. Agora vou fazer cirurgia de redução de estômago", diz.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Antidepressivo.</strong> O consumo do antidepressivo bupropiona cresceu 54,6% nos seis primeiros meses de 2012 em relação ao mesmo período de 2010. Já a metformina, indicada para diabete, teve o aumento mais expressivo (100%), mas passou a ser fornecida de graça no Farmácia Popular - o que pode explicar o aumento.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"Esse é um fato absolutamente esperado. A Anvisa retirou três bons medicamentos do mercado. Com pouca opção, é natural que as pessoas tentem tratamentos não indicados nas bulas", afirma Walmir Coutinho, presidente da Associação Internacional para Estudo da Obesidade. Segundo ele, um terço dos pacientes não responde bem à sibutramina e muitos não se adaptam ao orlistate.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Márcio Mancini, chefe do setor de obesidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, concorda, mas diz que, em termos de eficácia, essas drogas estão longe de serem consideradas ideais. "É previsível que ocorra um crescimento no consumo de qualquer medicamento que promova perda de peso", avalia.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O professor Mário Saad, do Laboratório de Pesquisa em Resistência à Insulina da Unicamp, estudou o mecanismo de ação do topiramato em ratos e descobriu que ele diminui a ingestão de alimentos e aumenta o gasto energético, mesmo sem exercício. "Não podemos fechar os olhos para uma doença crônica como a obesidade. Precisamos dar uma resposta à população que ficou desassistida."</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O problema, explica Coutinho, é que muitos médicos prescrevem essas drogas para pacientes que precisam perder três ou quatro quilos. "Isso é inaceitável. São remédios não aprovados para tratar obesidade e, nesses casos, os riscos são muito maiores do que os benefícios."</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
Estadão</div>
</span></div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-30899137525718810682012-08-08T05:00:00.000-07:002012-08-08T05:00:15.126-07:00Microchip no céu da boca pode reduzir ronco em paciente com apneia leve<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Pacientes que roncam e foram diagnosticados com apneia leve têm agora mais uma opção de tratamento. Um microchip implantado no fundo do céu da boca, o chamado palato mole, por meio de um procedimento minimamente invasivo, promete reduzir em até 80% o ruído do ronco.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que 33% dos moradores de São Paulo sofrem de apneia do sono, caracterizada pela interrupção momentânea da respiração enquanto a pessoa dorme. Há estimativas que indicam que 50% da população em geral tenha o problema, que pode acarretar males como hipertensão, diabete tipo 2 e acidente vascular cerebral.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O implante palatal é comercializado com o nome Pillar e é fabricado pela Medtronic. A técnica, já usada na Europa e nos Estados Unidos, foi aprovada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Cada unidade custa cerca de US$ 200 - são usadas de três a cinco implantes em cada paciente.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nesta semana, a técnica será apresentada por médicos do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital São Camilo, em São Paulo, durante um curso sobre diagnóstico e tratamento da apneia obstrutiva do sono.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Segundo José Antonio Pinto, chefe do serviço de otorrinolaringologia do São Camilo, a técnica é uma boa opção para pessoas com grau leve de apneia do sono, que é caracterizada por 5 a 15 interrupções da respiração em cada hora de sono. A apneia moderada ocorre quando o sono é interrompido de 15 a 30 vezes e a grave quando é acima de 30.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A técnica. De acordo com Pinto, a técnica usa minúsculos implantes de polietileno - um tipo de plástico usado na área cirúrgica e em outros enxertos. No consultório, o paciente recebe anestesia local ou sedação e, por meio de uma pistola especial, os implantes são aplicados no fundo do céu da boca do paciente, onde ocorre a maior vibração.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em geral, são usados três implantes e o procedimento dura 20 minutos. Até agora, cinco pacientes do São Camilo receberam o implante, mas ainda não é possível avaliar os resultados porque o procedimento foi realizado recentemente. "Esses implantes produzem uma reação naquela região, gerando uma fibrose, uma cicatrização que enrijece o tecido e, consequentemente, reduz o rondo", disse Pinto.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O paciente retoma as atividades normais em seguida e consegue até se alimentar. Nas primeiras semanas pode ser necessário tomar algum analgésico para reduzir o inchaço. "Fica uma sensação de corpo estranho na garganta, mas some rápido."</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Pouco eficaz. Para a médica Lia Bittencourt, coordenadora do Instituto do Sono, os resultados com o implante palatal não são tão eficazes quanto o uso do CPAP (aparelho que impede o fechamento da garganta durante o sono) e do aparelho intraoral (tipo de mordedura de silicone que mantém a boca do paciente fechada durante o sono e que puxa a mandíbula para a frente).</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"O uso do CPAP é melhor para todos os casos, mas nem todos os pacientes aderem. Não está totalmente comprovado se o implante palatal realmente ajuda a regularizar as interrupções da respiração para menos de cinco vezes por hora de sono. Por isso, ainda não usamos", diz.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O otorrinolaringologista Michel Cahali, do Hospital das Clínicas de São Paulo, conhece a técnica e diz ter uma impressão ruim sobre sua eficácia. "Aparentemente, o implante seria eficaz para reduzir o barulho do ronco, mas teria eficácia quase zero para tratar apneia. E menos de 5% dos pacientes têm ronco sem apneia associada."</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para Cahali, ainda é necessário que sejam realizadas mais pesquisas na área para demonstrar que o implante é realmente uma boa alternativa, especialmente por causa do preço. "Não é um procedimento novo. Nos EUA deve ser usado desde 2004, mas a difusão ainda ébaixa porque a tecnologia é cara."</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
Estadão</div>
</span></div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-46664088048607654842012-08-03T13:00:00.002-07:002012-08-03T13:00:21.979-07:00Quase 70% dos mortos por gripe suína tinham fatores de risco<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Cerca de 69% dos casos graves que evoluíram para óbito em São Paulo, causados pelo vírus Influenza A H1N1 ocorreram em pacientes que apresentavam alguma doença crônica ou fator de risco, como hipertensão, obesidade, tabagismo, cardiopatia, pneumopatia, doenças renais e gestantes. Os dados, referentes a 2012, são da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Estamos observando ainda a presença e a circulação do H1N1, como também do H3N2 e do vírus B. Mas os casos ocorrem em número menor do que em 2009, quando ocorreu a pandemia. Considerando a ocorrência dos casos de [vírus] Influenza em [doentes] crônicos e a gravidade, estamos, então, reforçando a orientação para eles se vacinarem”, disse a diretora de imunização da secretaria, Helena Sato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo levantamento do órgão, os casos graves confirmados para Influenza A H1N1 apresentaram queda de 38% em julho, em comparação com o mês anterior. Foram 61 casos graves da doença registrados no estado contra 98 em junho. Em 2012 foram registrados 212 casos de Influenza A H1N1, dos quais, 45 evoluíram para óbito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para os outros tipos de vírus da gripe, foram registrados no estado, em 2012, 102 casos graves do Influenza A H3N2 sazonal e três casos para Influenza B sazonal. Ao todo, 11 óbitos foram registrados em 2012 causados pelos dois vírus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vacinação - Desde o dia 16 de maio, início da campanha de imunização, os postos de saúde em São Paulo aplicaram 5,5 milhões de doses, 80,2% do total do público-alvo. As gestantes estão entre as que menos aderiram à campanha, com imunização de 77%. A vacina também é indicada para idosos com 60 anos ou mais, crianças a partir dos 6 meses e menores de 2 anos, indígenas e trabalhadores da saúde.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"A vacinação das grávidas melhorou um pouco em relação ao ano passado. A grávida, uma vez infectada pelo vírus da gripe, tem um maior risco de desenvolver complicações, como a pneumonia. Daí a importância de ser vacinada. Algumas não tomam a vacina por medo da reação. A vacina é muito bem tolerada. Não mais do que 10% das pessoas vacinadas podem apresentar alguma febre e esse tipo de reação não traz prejuízo ao bebê", disse Sato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A vacinação pode ser feita gratuitamente nos postos de saúde por pessoas com doenças crônicas e com fatores de risco, por crianças entre 6 meses e menor de 2 anos de idade, grávidas em qualquer período da gestação, pessoas com 60 anos ou mais e por trabalhadores da saúde.</div>
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
Estadão</div>
</span></div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-80987346590001218962012-08-03T12:50:00.000-07:002012-08-03T12:50:16.936-07:00RS registra mais quatro mortes por gripe suína, mas vê tendência de queda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large; line-height: 19px;">A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou a ocorrência de mais quatro mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1, o que eleva para 52 o total de mortes da doença no estado desde janeiro.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Dos 52 pacientes mortos no Rio Grande do Sul, 25 tinham outras doenças associadas, além da influenza A (H1N1) - gripe suína. Das últimas quatro mortes, duas ocorreram no dia 24 de julho. As outras duas, nos dias 25 e 30 do mesmo mês.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
O maior número de mortes no estado foi verificado na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 de junho, quando 11 pessoas morreram. Esse número caiu para dez nas duas semanas seguintes e para oito na 28ª semana. O número de casos confirmados da doença vem caindo desde junho.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
"Observa-se uma discreta tendência de queda [das mortes] a partir da 28ª semana [de 8 a 14 de julho]", diz trecho de boletim epidemiológico divulgado hoje pela secretaria gaúcha. "Ressalte-se que os dados são preliminares e podem sofrer alterações."</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Em Santa Catarina, onde 72 já morreram em 2012, não há novas mortes desde 23 de julho. O Paraná, que contabiliza 33 óbitos, divulgará o seu próximo boletim na segunda-feira (6).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou números que indicavam uma curva decrescente das mortes provocadas pela doença no país.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Levantamento do ministério apontou que metade dos pacientes mortos em Santa Catarina recebeu o antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, mais de seis dias após o surgimento dos sintomas. O antiviral, que reduz as chances de evolução da doença para um quadro grave, é mais eficaz nas primeiras 48 horas da doença. Técnicos do ministério estão no Rio Grande do Sul estudando as mortes ocorridas no estado.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Na Região Sul, cujo clima frio facilita a circulação do vírus, as 157 vítimas da doença neste ano equivalem a 19,9% das 789 mortes ocorridas em 2009. O fim da pandemia de influenza A (H1N1) - gripe suína foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;">
Os médicos brasileiros estão orientados a receitar o oseltamivir a todos os pacientes com síndrome gripal residentes nos estados onde há maior circulação do vírus Influenza H1N1. A recomendação é que isso seja feito mesmo antes de resultados de exames laboratoriais ou sinais de agravamento da doença. A síndrome gripal é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações.</div>
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-45251545638235584242012-08-02T04:54:00.002-07:002012-08-02T04:54:58.282-07:00Presidente de Uganda recomenda evitar contato físico para 'frear' surto de Ebola<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white; line-height: 19px;">Depois que 14 pessoas morreram em Uganda contaminadas pelo vírus ebola em apenas três semanas, o presidente Yoweri Museveni pediu que as pessoas evitem contato físico. O vírus se espalha rapidamente pelo país e as autoridades temem uma nova epidemia. Agentes de saúde buscam pessoas que tiveram contato com doentes para que sejam colocados em quarentena.</span>
</span></div>
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Museveni recomendou que as pessoas evitem apertos de mão, beijos e relações sexuais para prevenir o alastramento da doença. Segundo o presidente, amigos e familiares não devem enterrar ninguém que tenha morrido com suspeita de Ebola. "Em vez disso, agentes de saúde devem ser chamados, porque eles sabem o que fazer".</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sete médicos e 13 agentes de saúde do hospital de Mulago, instituição que é tida como referência em Kampala, a capital de Uganda -, estão em quarentena após terem diagnosticado pelo menos um caso, em que a vítima, um agente de saúde que havia sido transferido para a capital, morreu.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A primeira vítima dessa última epidemia de Ebola no país foi uma mulher grávida no distrito de Kibaale, aproximadamente 170 quilômetros a oeste de Kampala. O vírus teria se espalhado durante o funeral.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Uganda passou por pelo menos três surtos da doença nos últimos 12 anos. A maior epidemia ocorreu em 2000, quando 425 pessoas foram infectadas. Mais da metade delas morreu.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Ebola.</strong> O Ebola é uma das doenças mais virulentas do mundo. Contraída pelo contato físico, mata mais de 90% das pessoas infectadas. Não há vacina para o vírus. Os sintomas incluem início súbito de febre, fraqueza, dor de cabeça, vômitos e problemas nos rins.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-8634894190262482802012-08-02T04:52:00.000-07:002012-08-02T04:52:04.325-07:00Brasileiro pode declarar doação de órgão pelo Facebook<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Alexandre Hohagen, lançaram ontem no Brasil uma ferramenta que permite ao usuário da rede social se declarar doador de órgãos. Na prática, isso não modifica a regra de hoje, e a decisão de doar continua nas mãos da família. Por enquanto, só conseguirá adicionar o status de doador quem já aderiu à Linha do Tempo" do site, versão mais nova e completa de perfil de usuário. Nas próximas semanas, a empresa migrará compulsoriamente o perfil de todos os usuários que ainda não usam o novo formato.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Mesmo assim, o ministro defendeu que o Facebook servirá como "mais um instrumento para que se possa deixar claro em vida a parentes e amigos o desejo de ajudar".</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em entrevista, Padilha afirmou ainda que, com essa ação, quer promover um burburinho em torno do assunto e aproximar o tema dos jovens, maioria entre os que navegam no site.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A ferramenta foi lançada nos Estados Unidos em maio e começa a se espalhar por outros países. Mas esta é a primeira vez que um governo federal se engaja na divulgação - e com direito a confecção de camisetas do ministério personalizadas com "joinha", em alusão à opção "curtir" do Facebook - da campanha.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para ativar a nova ferramenta, o usuário da rede social deve acessar sua Linha do Tempo, clicar em "evento cotidiano", selecionar "saúde e bem-estar", optar por "doador de órgãos", escolher o grau de privacidade e salvar.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dados positivos. Enquanto incentiva a doação de órgãos via Facebook, o Ministério da Saúde comemora os novos dados de transplantes no Brasil.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">De acordo com a pasta, o número aumentou 37% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período de 2011 - 7.993 contra 5.842 procedimentos.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nesse mesmo período, o número de doadores cresceu 29%, atingindo a média de 13,6 doadores por milhão de pessoas. Esse porcentual supera a meta da pasta, marca esperada somente para 2013. No ano passado, o índice era de 11,4 doadores por milhão de pessoas.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Coração. Entre os órgãos, o destaque vai para os transplantes de coração, que aumentaram 61% de janeiro a abril deste ano, comparando-se com o mesmo período de 2011.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Segundo o ministério, o transplante cardíaco era o que apresentava o crescimento mais tímido, por causa da complexidade da operação - o órgão suporta apenas quatro horas fora do corpo humano; o rim, por exemplo, aguenta até 36 horas.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O ministro credita esses avanços aos investimentos feitos por sua pasta.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Especialmente pela criação de novas Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos, os chamados OPOs, que passaram de 10 para 62 de 2010 para este ano. Essas associações tem a responsabilidade de capacitar os profissionais envolvidos no processo, divulgar informações e mapear a existência de doadores em todo o Brasil.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-71424841274355037162012-07-27T15:57:00.001-07:002012-07-27T15:57:30.239-07:00Parto em casa divide especialistas; veja opiniões a favor e contra<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A decisão do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) de proibir e punir disciplinarmente médicos que participarem da realização de partos domiciliares tem causado polêmica entre especialistas que são favoráveis ou contrários à prática.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ouvidos pelo <strong style="background-color: transparent; font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">G1</strong>, médicos obstetras se dividem quanto à realização do parto em casa, sem a ajuda hospitalar. Para uns, não é seguro porque possíveis complicações durante o procedimento podem levar a graves consequências à gestante e ao feto. Para outros, a técnica não oferece risco e evita intervenções cirúrgicas e aplicação de medicamentos.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Segundo Mário Macoto Kondo, obstetra do Hospital das Clínicas de São Paulo, dar à luz em casa é um evento imprevisível, com risco de intercorrências, mesmo que elas aconteçam em em apenas 1% dos partos.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“A gestante pode sofrer um prolapso de cordão (quando o cordão umbilical sai na frente do bebê), um período expulsivo prolongado, onde necessita a utilização da fórceps para abreviar o parto ou ainda complicações hemorrágicas, além da retenção da placenta. Esses são alguns dos exemplos que posso citar para não sugerir o procedimento domiciliar”, diz Kondo.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: x-large; line-height: 1.45em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Apoio afetivo, físico e emocional</strong></div>
<span style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 1.45em;">Já o médico obstetra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Jorge Francisco Kuhn dos Santos diz que o parto domiciliar é uma opção para a mulher que deseja dar à luz com menos chances de sofrer intervenções que são costumeiras no ambiente hospitalar, consideradas dolororas e, muitas vezes, danosas.</span></div>
</span><br />
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">"Evita, por exemplo, a realização de procedimentos como a episiotomia (um corte cirúrgico feito no períneo, a região muscular que fica entre a vagina e o ânus, para facilitar a saída do bebê). A mulher não recebe soro que força contrações uterinas e ainda evita o risco de procedimento cirúrgico desnecessário, como a cesariana. Quem opta pelo parto domiciliar tem conhecimento e consciência sobre o assunto", diz Santos.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Segundo ele, que trabalha com partos domiciliares há dez anos, ter um bebê em casa é seguro desde que sejam estabelecidas algumas regras. "Tem que ser um desejo da gestante; ela não deve ter doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos ou outras intercorrências clínicas, ou seja, deve gozar de perfeita saúde; e deve haver um plano de contigência, em casos de emergência."</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Nesta última exigência, o médico pede que a grávida deve verificar se está a, no máximo, 20 minutos de um hospital e se há meios rápidos de locomoção até o local de atendimento.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">G1</span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-44851033594768429582012-07-27T15:48:00.003-07:002012-07-27T15:48:53.066-07:00Álcool pode acentuar em até três vezes efeito de remédios, diz estudo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ingerir bebida alcoólica enquanto há uso de medicamentos pode ser mais perigoso do que se imagina, afirma um estudo divulgado nesta quinta-feira (16) no jornal científico “Molecular Pharmaceutics”.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">De acordo com os pesquisadores, o álcool pode aumentar em até três vezes a dose original de medicamento e seu efeito no corpo.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Segundo Christel Berstrom, autor do estudo, o álcool pode alterar a interação de enzimas e de outras substâncias corporais quando entra em contato com ao menos 5 mil medicamentos disponíveis no mercado, vendidos com ou sem prescrição médica.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Alguns desses remédios não se dissolvem totalmente no trato gastrointestinal – especialmente no estômago e no intestino. Os pesquisadores testaram então se com o álcool, essas drogas poderiam se dissolver mais facilmente e descobriu-se que a combinação intensificava o efeito do medicamento.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Foram testados 22 remédios e 60% deles apresentaram mostras que teriam os efeitos superdimensionados. Alguns tipos de substâncias, principalmente as ácidas, são as mais afetadas – como o anticoagulante varfarina ,o tamoxifeno, usado para tratamento de cânceres e o naproxeno, responsável por aliviar dores e inflamações.</span></div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">g1</span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-81438627141530820822012-07-27T15:36:00.002-07:002012-07-27T15:36:58.320-07:0010 minutos de exercício, 3x por dia – e uma saúde melhor<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify; width: 595px;">
<span style="font-size: large;">Apenas dez minutos de alguma atividade física aeróbica, desde que feita com um pouco de intensidade, três vezes ao dia, é tão benéfico para a saúde do que fazer meia hora de atividade física de uma vez (a recomendação padrão dos médicos para sedentários em geral) – em alguns casos, esse exercício fracionado pode trazer até mais benefícios, segundo pesquisas recentes. A ideia dos trabalhos não é desestimular os praticantes de atividades físicas regulares e frequentadores de academia – muito pelo contrário, eles já estão bem encaminhados e não precisam de mais incentivos.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify; width: 595px;">
<span style="font-size: large;">O objetivo dos médicos é conseguir ganhar a adesão dos sedentários convictos, daqueles que não têm tempo, recursos, disposição ou disciplina para se engajar numa rotina mais longa de exercícios, e que, na maioria das vezes, já estão com pressão alta e problemas cardiovasculares. Ao conseguir comprovar que com pequenas mudanças é possível reduzir seus problemas de saúde os médicos podem fazer orientações mais adequadas e realistas para esse perfil de paciente – o consenso é que para ter efeito é preciso ao menos de meia hora de atividade física.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify; width: 595px;">
<span style="font-size: large;">Segundo estudo conduzido pelo professor Glenn Gaesser, do Healthy Research Center, da Universidade do Arizona, com dois grupos de voluntários sedentários e com pressão alta, os que fracionaram os exercícios em três momentos de dez minutos (um de manhã, um à tarde e um à noite) tiveram uma redução maior da pressão sanguínea em comparação com os que fizeram 30 minutos de uma só vez. Além disso, também na comparação, os que fracionaram os exercícios tiveram menos picos de pressão alta.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify; width: 595px;">
<span style="font-size: large;">Essas conclusões vão ao encontro de outras pesquisas que também analisaram o impacto dos exercícios fracionados no organismo. Um trabalho de pesquisadores canadenses mostrou que atividades de cinco minutos, algumas vezes ao dia, foram tão eficazes para reduzir os riscos cardíacos de crianças e adolescentes quanto sessões mais longas de exercício. Outra pesquisa, feita em New Hampshire, também chegou a conclusões parecidas em mulheres.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify; width: 595px;">
<span style="font-size: large;">Ou seja, quem não consegue fazer pelo menos 30 minutos diários, se matricular numa academia ou mesmo colocar um tênis para caminhar na rua, pode fazer mudanças na rotina que já terão benefícios para a saúde. Dez minutos é bem pouco e é possível de se conseguir estacionando o carro mais longe na hora de ir trabalhar ou de parar no supermercado; trocando o elevador e subindo as escadas; optando por ir até a padaria a pé em vez de pegar o carro; levar o cachorro pra dar uma volta no quarteirão e até andar nos corredores do shopping…enfim, as possibilidades na própria rotina, sem precisar se paramentar para ir a uma academia, são várias. Ninguém vai virar atleta com isso, mas esse, nesse caso, não é muito o objetivo.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify; width: 595px;">
<span style="font-size: large;">Estadão</span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-61207934444044339042012-07-27T15:31:00.002-07:002012-07-27T15:31:43.709-07:00Homens com HIV podem ter sido curados após transplante de medula<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Duas pessoas podem ter sido curadas do HIV após um transplante de medula óssea para tratar um câncer, segundo um estudo divulgado na Conferência Internacional sobre a Aids, em Washington.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">O estudo, liderado pelo doutor Daniel Kuritzkes, do Hospital de Mulheres de Brigham, em Boston (Massachusetts), analisou a evolução de dois portadores de HIV que se submeteram a um transplante de medula óssea após a detecção de um câncer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Os dois homens, infectados durante anos, tinham se submetido ao tratamento antiretroviral que suprimiu totalmente a reprodução do HIV, mas tinham o vírus latente antes do transplante, segundo a pesquisa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Os dois receberam uma forma mais leve da quimioterapia antes do transplante, o que lhes permitiu seguir tomando seus remédios para o HIV durante todo o processo do transplante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Segundo o estudo, os médicos detectaram o HIV imediatamente após o transplante, mas, com o tempo, as células transplantadas da doadora substituíram os próprios linfócitos dos pacientes, e a quantidade de HIV no DNA de suas cédulas diminuiu até o ponto de ficar indetectável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Um paciente recebeu acompanhamento por quase dois anos após seu transplante, enquanto o outro foi testado durante três anos e meio, e "não há rastro do vírus" em nenhum dos casos, informaram os responsáveis pela pesquisa em comunicado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">"Acreditamos que a administração contínua de um tratamento antiretroviral que protege as células da doadora de infectar-se do HIV, enquanto eliminam e substituem as células dos pacientes, é efetiva para eliminar o vírus dos linfócitos do sangue dos pacientes", indicaram os especialistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Mesmo assim, os médicos se mantêm cautelosos e, quando questionado se os pacientes podem se considerar curados do HIV, Kuritzkes assinalou: "estamos sendo muito cuidadosos em não fazer isso".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Por enquanto, os dois homens estão tomando medicamentos antiretrovirais até que eles possam ser retirados aos poucos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">"Nunca seremos capazes de fazer transplantes de medula óssea nos milhões de pacientes que estão infectados, mas podemos estimular o vírus e eliminar essas células, podemos proteger as células restantes da infecção", assinalou Kuritzkes.</span></div>
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Estadão</span></div>
</span></div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-42024974079112550152012-07-19T13:11:00.004-07:002012-07-19T13:11:20.265-07:00Aprenda a transformar água destilada em soro fisiológico.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Muitas vezes estamos no plantão e de repente, nos deparamos com a falta de soro, tanto
glicosado como fisiológico. Bora lá, aprender a resolver esse problema???</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">SF0,9% 500ml EV de 8/8h. Você não esse soro na casa, mas tem
água destilada e NaCl20% cada ampola contendo 10ml. Vamos ao cálculo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Primeira coisa a fazer é saber quantas gramas de sal tem no
SF0,9%.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span lang="EN-US">0,9g
-------- 1</span>ΦΦ<span lang="EN-US">ml<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span lang="EN-US"> X ----------- 5</span>ΦΦ<span lang="EN-US">ml<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1X= 0,9.5</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X= 4,5/1</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X= 4,5g</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Bom, já sabemos que o soro que o médico quer tem que ter
4,5g de sal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Segundo passo, é saber quantas gramas de sal tem na ampola
de NaCl a 20%.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span lang="EN-US">20g -----
10</span>Φ<span lang="EN-US">ml<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span lang="EN-US"> X
------ 1</span>Φ<span lang="EN-US">ml<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">10X= 20.1<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X=20/10<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X=2g<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Já sabemos que a ampola de NaCl tem 2g.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Terceiro e último passo é saber, quantas gramas de sal tenho
que colocar na água destilada, para transformá-la na prescrição médica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">10ml --------- 2g (ampola)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X --------- 4,5g</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">2X= 4,5.10</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X = 45/2</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X= 22,5ml</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Preciso colocar 22,5ml de NaCl a 20% na água destilada para
conseguir a quantidade de sal que o médico quer. Mas antes, teremos que
desprezar 22,5ml dessa água, para que o volume seja exatamente o que o médico
pediu e só depois acrescentar os 22,5ml de sódio. O paciente irá receber a
quantidade de sal e o volume que o médico prescreveu.</span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-8852600085738395412012-07-19T12:42:00.001-07:002012-07-19T12:42:33.200-07:00Aprenda a transformação de água destilada em soro glicosado<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Muitas vezes estamos no plantão e de repente, nos deparamos com a falta de soro, tanto
glicosado como fisiológico. Bora lá, aprender a resolver esse problema???</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">SG5% 500ml EV de 12/12h. Você não tem esse soro na
instituição, mas tem água destilada 500ml e glicose a 50% cada ampola contendo
10ml. Vamos ao cálculo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Primeira coisa a fazer é saber quantas gramas de glicose tem
no soro glicosado que o médico prescreveu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">5g --------- 1ΦΦml</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X ----------5ΦΦml</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1X= 5.5</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X=25/1</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">X= 25g</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Bom, já sabemos que o médico quer um soro glicosado que
contenha 25g de glicose.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Segundo passo, é saber quantas gramas de glicose tem na
ampola de glicose a 50% </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span lang="EN-US">50g -------
1</span><span lang="EN-US">0</span>Φ<span lang="EN-US">ml<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span lang="EN-US"> X --------- 1</span>Φ<span lang="EN-US">ml<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">10X= 50.1<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X= 50/10<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X= 5g<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Bom, já
sabemos que a ampola de glicose tem 5g<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Terceiro
passo, saber quantas gramas de glicose irei colocar na água destilada de 500ml
para transformá-la no SG5% que o médico prescreveu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">10ml -------
5g (ampola de glicose)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X
-------- 25g ( 25g do soro da prescrição médica)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">5X= 10.25<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> X= 250/5<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">X= 50ml<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Preciso colocar
50ml de glicose a 50% na água destilada para conseguir a quantidade de glicose
que o médico quer. Lembrando que, a água destilada tem 500ml, se eu colocar
mais 50ml de glicose, o volume irá aumentar, então terei que desprezar 50ml da
água destilada e acrescentar os 50ml de glicose. Pronto, o paciente irá receber
a medicação no volume e porcentagem de glicose que o médico prescreveu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-1810141917302958102012-07-12T15:05:00.002-07:002012-07-12T15:05:58.222-07:00Número de mortes por gripe A na Região Sul chega a 95<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 19px; text-align: -webkit-auto;">Os governos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul confirmaram nesta quinta, 12, a ocorrência de 11 novas mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1. Foram confirmadas mais cinco mortes em Santa Catarina e seis no Rio Grande do Sul.</span>
</span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com os novos números, sobe para 95 o total de mortes registradas este ano nos três estados da Região Sul – 52 em Santa Catarina, 29 no Rio Grande do Sul e 14 no Paraná, que divulgará o próximo balanço apenas na próxima segunda-feira, 16. Em 2012, ultrapassa de 1,4 mil casos confirmados da influenza A (H1N1) - gripe suína na região.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Um balanço atualizado até o último dia 3 pelo Ministério da Saúde aponta 110 mortes provocadas pela doença em todo o Brasil este ano. O número equivale a 5,3% do total de mortes notificadas em 2009, auge da pandemia, quando 2.060 pessoas morreram no país.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dos casos de morte já contabilizados pelo Ministério da Saúde este ano, 62,7% se concentram na Região Sul. O clima frio do inverno facilita a transmissão do vírus.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Brasil registrou 27 mortes em 2010 e 113 em 2011. O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O ministério retirou o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, da lista de substâncias sujeitas a controle especial. O objetivo da medida é facilitar o acesso ao remédio, usado no tratamento da gripe, que passa a ser comercializado nas farmácias com receita médica simples, e não mais em duas vias. O antiviral também está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos, proteger a tosse e o espirro com lenço descartável, evitar aglomerações e ambientes fechados são algumas das formas de prevenir a transmissão da doença.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os médicos de todo o país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser utilizado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A síndrome gripal se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor de garganta, somados à dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Estadão</span></div>
</span></div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-69150303845463981482012-07-11T17:08:00.000-07:002012-07-11T17:08:24.580-07:00Diário Oficial de SP recomenda que ciclistas não devem pedalar na capital<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 19px; text-align: -webkit-auto;">O </span><em style="line-height: 19px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">Diário Oficial do Estado</em><span style="line-height: 19px; text-align: -webkit-auto;"> (DOE), órgão de imprensa editado pelo governo estadual de São Paulo, recomendou que ciclistas não usem a bicicleta para se locomover no trânsito da capital paulista. A recomendação faz parte de reportagem que saiu hoje com destaque na primeira página da publicação, intitulada "Mais ciclistas, mais acidentes". Segundo o texto, 3,4 mil ciclistas foram internados nos hospitais estaduais no ano passado, o que gerou custo de R$ 3,2 milhões ao governo.</span>
</span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A reportagem ouviu apenas um especialista, o chefe do grupo de trauma ortopédico do Hospital das Clínicas (HC), Jorge dos Santos Silva. O médico afirmou que não é recomendado que ciclistas pedalem no trânsito de São Paulo. Pedalar, segundo ele, "é uma opção segura de lazer em cidades menores, parques públicos e em ciclovias (<em style="margin: 0px; padding: 0px;">sic</em>) instaladas na capital, aos domingos." A recomendação também aparece com destaque na legenda da foto, que mostra um ciclista pedalando em uma rua paulistana.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">De acordo com o médico, nesses seis primeiros meses de 2012, houve quase tantas internações de ciclistas acidentados no HC do que em todo o ano passado inteiro, o que seria um reflexo do aumento no número de bicicletas no trânsito da cidade. Outra parte da matéria traz recomendações atribuídas à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para que o leitor "não seja a próxima vítima". Uma delas diz que "o tráfego em avenidas, apesar de permitido, é prática pouco segura para o ciclista."</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A bicicleta é um dos veículos autorizados a circular sobre as vias urbanas e rurais pelo Código de Trânsito Brasileiro. A legislação federal diz que os ciclistas têm preferência sobre os veículos automotores e estipula dois tipos de multas diferentes para os motoristas que não respeitam a bicicleta: deixar de guardar a distância lateral de 1,5 m ao passar ou ultrapassar bicicleta (infração média) e deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista (infração grave).</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Essa mesma lei diz que é dever dos órgãos do poder Executivo, incluindo os estaduais, planejar e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Bandeirantes. </strong>O governo estadual enviou uma nota no início da noite e informou que é "absolutamente favorável à ampliação do uso de bicicletas na capital e em todo o Estado, não só para lazer como também para trabalho" e que a opinião do ortopedista não reflete o que pensa a administração. Segundo a nota, prova disso são os esforços "já realizados ou em curso para aprimorar a oferta deste tipo de transporte à população" de São Paulo.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Entre os exemplos citados pelo governo, estão a ampliação da ciclovia do Rio Pinheiros, inaugurada em fevereiro, e a operação de ciclovias e bicicletários ao longo das linhas de metrô e de trem. Além disso, o governo afirmou que vai construir uma ciclovia de 13 quilômetros até 2014 que vai ligar oito municípios da Região Metropolitana de São Paulo.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6357696265363563575.post-35972665251509824652012-07-11T17:00:00.001-07:002012-07-11T17:00:32.861-07:00Total de mortes por gripe A este ano é 5,3% do registrado em 2009<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 19px; text-align: -webkit-auto;">O número de 110 pacientes mortos entre aqueles que contraíram o vírus Influenza H1N1 este ano no Brasil equivale, até o momento, a 5,3% do total de mortes ocorridas em 2009. Naquele ano, foram 2.060 vítimas. Os novos casos da doença estão atualizados pelo Ministério da Saúde com dados até 3 de julho.</span>
</span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No auge da pandemia da influenza A (H1N1) - gripe suína - as autoridades epidemiológicas afirmam que o país estava menos protegido. "Há três anos, a situação era absolutamente outra. Não tínhamos a medicação nem a vacina, e os serviços de saúde tinham dificuldade para atender os casos graves", explicou à Agência Brasilo superintendente de Vigilância em Saúde do Paraná, Sezifredo Paz.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por outro lado, o número de óbitos ocorridos em 2012 já é bem superior ao registrado em todo o ano passado (27 mortes), e está bem próximo ao patamar de 2010 (113). O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Conforme dados atualizados esta semana, os três estados da Região Sul registram este ano 84 mortes - 47 em Santa Catarina, 23 no Rio Grande do Sul e 14 no Paraná. A região registra mais de 1,3 mil casos confirmados da doença este ano.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nesta quarta-feira, 11, o Ministério da Saúde retirou o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, da lista de substâncias sujeitas a controle especial. O objetivo da medida é facilitar o acesso ao remédio, usado no tratamento da gripe, que passa a ser comercializado nas farmácias com receita médica simples, e não mais em duas vias. O antiviral também está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Entre as orientações de prevenção contra a doença estão lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos, proteger a tosse e o espirro com lenço descartável, evitar aglomerações e ambientes fechados. "O foco agora não é a vacina, são as medidas de prevenção e o tratamento imediato", ressalta Paz, ao ser questionado sobre a falta de vacina na rede privada.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os médicos de todo o país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser utilizado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. A síndrome gripal se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O governo do Rio Grande do Sul informou que o calendário das férias escolares de inverno não será alterado na rede estadual de ensino. Algumas escolas municipais, em especial na região noroeste, optaram por antecipar as férias em uma semana. "Na ausência de um agravamento da situação da incidência da gripe H1N1, as férias nas escolas estaduais não serão antecipadas", diz trecho de nota divulgada pelo governo gaúcho.</span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As autoridades estaduais e federais não recomendam mais medidas desse tipo, que chegaram a ser adotadas em 2009. Além do reforço da prevenção e do diagnóstico rápido, a orientação é de que crianças ou adultos gripados permaneçam em repouso por uma semana, para evitar a transmissão da doença. </span></div>
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estadão</span></div>
</div>Selminhahttp://www.blogger.com/profile/10518311461155646638noreply@blogger.com0