terça-feira, 24 de maio de 2011

O Cego de Jericó


...e o pobre de espírito de Mateus 5:3
"(35) Aconteceu que, ao aproximar-se ele de Jericó, estava um cego assentado à beira do caminho, pedindo esmolas. (36) E, ouvindo o tropel da multidão que passava, perguntou o que era aquilo. (37) Anunciaram-lhe que passava Jesus, o Nazareno. (38) Então, ele clamou: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (39) E os que iam na frente o repreendiam para que se calasse; ele, porém, cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! (40) Então, parou Jesus e mandou que lho trouxessem. E, tendo ele chegado, perguntou-lhe: (41) Que queres que eu te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu torne a ver. (42) Então, Jesus lhe disse: Recupera a tua vista; a tua fé te salvou. (43) Imediatamente, tornou a ver e seguia-o glorificando a Deus. Também todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus" (Lucas 18:35-43).
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus" (Mateus 5:3).

I. INTRODUÇÃO

Pobre de espírito ou humilde de espírito é aquela pessoa que chega ao ponto de reconhecer a sua total incapacidade de realizar o bem que Deus requer dela. É aquela pessoa que chega a conclusão de sua total falência espiritual, notando assim que não tem absolutamente nada a oferecer a Deus em troca da salvação da sua alma.
Somente aqueles que chegam a esta conclusão estão prontos a receber a graça de Deus nas suasvidas.
Depois destas considerações passemos a estudar os acontecimentos que mudaram radicalmente avida de um homem cego:

II. A INUTILIDADE DO HOMEM CEGO (35)

Este era um homem que não produzia nada. Era, do ponto de vista humano, um completo inútil. Vivia de favores, de esmolas, daquilo que mendigava. Como era privado da visão, certamente dependia que lhe guiassem de casa até o local de mendigar e depois de volta a ela. Ele vivia na mais completa escuridão. Sem luz, sem dinheiro, sem alegria, sem orgulho, sem dignidade. A presença das trevas sufocava diariamente sua miserável existência.
Contudo, havia uma remota esperança de mudar a sua situação. Provavelmente ele ouvira que existia alguém capaz de mudar a sua sofrida condição de vida. Alguém que podia torná-lo em alguém diferente.

III. O CLAMOR POR MUDANÇA (36-38)

Por incrível que possa parecer, a situação daquele homem lhe proporcionou a oportunidade de experimentar a graça do Deus-Homem Jesus Cristo!
Naquela situação, totalmente impotente quanto a sua sorte, tomou conhecimento que Jesus passava por ali e estava ao alcance da sua voz, não titubeou e começou a gritar a plenos pulmões: "Jesus filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Ele resolveu lançar-se em total dependência aos pés do Senhor Jesus.
Porém, alguns na multidão não viram com bons olhos a sua atitude.

IV. A OPOSIÇÃO AO CLAMOR DO CEGO (39)

É interessante quando notamos que a atitude do cego incomodou aqueles que seguiam com Jesus. As pessoas o mandaram calar a boca. Talvez pensassem consigo: "O Mestre é um homem ocupado e não deve ser incomodado por um mendigo maltrapilho", ou talvez: "O Mestre não pode perder tempo com um simples mendigo cego". Assim eles o ordenavam que ficasse quieto.
Mas, o cego não dando ouvidos a eles, gritou ainda mais: "Jesus filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Ele quebrou o protocolo, mandou "as favas" os que o queriam impedir de clamar. Não ligou para a oposição. Aquele insistente homem só queria uma coisa: Falar com Jesus!
Ele clamou tanto que mesmo em meio ao alvoroço da multidão Jesus o ouviu. Aquele homem estava para experimentar algo que o deixaria totalmente realizado. Ainda hoje é assim, em meio aos bilhões de pessoas se você clamar a Jesus Ele ouvirá o seu clamor. Ele sempre terá tempo para você!

V. FRENTE A FRENTE COM JESUS (40-42)

Lemos que Jesus parou sua caminhada e mandou que o cego fosse trazido à sua presença. Então em meio a tantas pessoas o cego conseguiu a atenção do Mestre. Por um momento Jesus ignora a multidão e dá toda a sua atenção àquele homem.
Jesus lhe faz uma pergunta crucial: "O que você quer que eu lhe faça?" Então o cego responde de forma direta: "Senhor, eu quero ver". Jesus, notando a total dependência daquele homem nele satisfaz o sue pedido e milagrosamente faz com que ele recupere a visão.
Agora ele podia ver o rosto das pessoas, os pássaros, as nuvens no céu, o sol, as flores, as arvores etc., etc. Que maravilha! A fé daquele homem o levou a experimentar tamanha benção na sua vida.
Então ele passou a seguir a Jesus e a glorificar a Deus. Não só ele, mas também todo o povo que havia visto o milagre, a transformação ocorrida naquele homem.
Jabesmar A. Guimarães 


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