É comum, entre jovens e adultos cristãos de ambos os sexos, econtrarmos pessoas que têm dificuldade em lidar com seus sentimentos próprios. Um problema que afeta uma grande parte das pessoas que não têm um cônjuge é a identificação do amor. Não somente como algo existente mas também experimentado. Este problema chega a ampliar-se do campo emocional para o espiritual trazendo uma distorção quanto a compreensão soterológica da conversão.
Os psicólogos modernos cristãos são unânimes em concordar que, se não cultivado, o puro amor experimentado por um indivíduo pode acabar. Estes profissionais preocupam-se com a necessidade do trabalho com o relacionamento na direção de um crescimento que faça com que o amor não venha à falência.
Desconhecedora destes conhecimentos ou ajudas psicológicos, a maioria dos que apresentam dificuldades em suas faculdades emocionais, apóia-se na afirmação bíblica de 1ª Coríntios 13:8 de que “o amor jamais acaba”. Algumas bíblias traduzem como “o amor nunca falha”.
Será que todos os estudos e terapias realizados por aconselhadores acerca da ênfase no cultivo do amor gira em torno de um equívoco? Ou a Bíblia está enganada ao afirmar que o amor não tem fim? Sobre que natureza de amor Paulo estava falando? O amor, segundo o cânon, não acaba ou não falha?
Trata-se de um sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20.17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8.6). Deus é amor (1Jo 4.8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fidelidade (Jr 31.3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7.7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3.16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5.5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13.13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22.37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14.15) e confiança total nele (1Jo 4.17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5.43-48; 1Jo 4.20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5.2; 1Jo 3.16).
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