Alguns personagens na Bíblia são verdadeiros gestores, coach e utilizam em sua gestão os princípios universais declarados pelo Criador do Universo.
Nesta reflexão quero usar os versos 24 e 26, do capitulo 47 do Livro que trata do início da humanidade, Gênesis, onde um conhecido gestor, o administrador e responsável pela construção de um dos maiores CD (Centro de Distribuição) que se tem notícia.
O "case" de José era uma necessidade macro e a sobrevivência da Humanidade da época que dependia deste resultado. O "curriculum vitae" dele talvez fosse de um profissional que não chegaria muito longe, pois apresenta um histórico de altos e baixos e perda de algumas oportunidades de aliança.
O "case" de José era uma necessidade macro e a sobrevivência da Humanidade da época que dependia deste resultado. O "curriculum vitae" dele talvez fosse de um profissional que não chegaria muito longe, pois apresenta um histórico de altos e baixos e perda de algumas oportunidades de aliança.
Independente dos locais por onde passou, desde a Cisterna vazia, o caminho que percorreu como escravo dos Ismaelitas como um produto que seria negociado assim que chegassem ao Egito e a cadeia. Estas escolas foram importantes para treiná-lo e habilitá-lo para um projeto Maior.
Uma característica marcante era seu desempenho de excelência, ética e responsabilidade com o qual conduzia as atividades que lhe eram delegadas. Isto o levou a assumir uma posição de liderança e de confiança total de seu senhor.
O escritor Richard Foster em seu livro "Dinheiro, Sexo e Poder" trata com muita propriedade os três pilares que a seu ver sustentam a história da humanidade. O conhecimento que eu e você investimos nestes três ícones traduzirá, no futuro, num bom ou mal resultado.
José tinha o poder, o Governo da Casa de Potifar e com certeza aquele cargo de confiança era recompensado por uma situação financeira estável. Acredito que mesmo se ele não tivesse um salário em espécie, todas as necessidades primárias e secundárias descritas na pirâmide do Sociólogo Maslow, eram preenchidas e supridas.
Um dos três tripés foi o teste para a permanência dele na casa de seu senhor. O escravo empreendedor e sua consciência tranquila e comportamento honesto foram a causa de levá-lo a permanecer por mais de doze anos na prisão.
Novamente seu perfil de liderança é revelado e assume a responsabilidade sobre os presos.
Neste novo tempo é perceptível um modelo de liderança sobre pessoas e a Bíblia não conta os detalhes onde José aprendeu estes princípios universais para gestão de pessoas. Tenho certeza que não tinha nenhuma revista HSM, Você S/A, Exame que são literaturas que trazem uma série de artigos valiosos tratando destes assuntos. Onde ele aprendia aqueles conceitos, aquela filosofia? Posso acreditar que a permanência na casa de Potifar, o tempo de prisão foi o momento de José investir em conhecimento sobre gestão de pessoas, agricultura, logística e administração financeira.
Na prisão podemos perceber que a chave para conectá-lo ao Palácio aconteceu num belo dia quando Ele acordou e percebeu na fisionomia dos seus liderados que as coisas não estavam bem.
Quando falo sobre prestar atenção ao estado de espírito das pessoas que estão em nossa volta posso me remeter ao Rei quando fixou seu olhar na fisionomia de Neemias e teve a mesma percepção e reação de José.
José, o preso poderia ignorar por completo seus companheiros de prisão até porque o que ele poderia acrescentar de alívio aos prisioneiros e ainda mais considerando que ele era inocente naquela prisão?
Aprendo que a preocupação pelo bem estar do nosso próximo pode ser a chave para nos conectar a uma situação diferente da que estamos vivendo.
Passaram-se os anos e José depois de habilitado e treinado recebe o convite para resolver um problema real. E era um problema de peso.
Conhecedor da "lei de protocolo", ele se arruma, se prepara para a audiência real e seu comparecimento diante do rei foi bem diferente do comportamento de Mefibosete quando compareceu diante de Davi.
Neste quesito podemos considerar que os personagens tiveram mentores bem diferentes.
O rei o coloca diante do problema e José se propõe a resolver diante dos meios que ele foi ensinado e formatado a crer. A postura de José, a confiança que ele tinha em seu Deus e disposição com que se apresentou para resolver o problema o transformou no aliado e conselheiro do rei.
Agora José assistente direto do rei, boa casa, comida, mulher, dinheiro, posição e outra série de benefícios que um "diretor administrativo" tem em sua carteira.
Não podemos esquecer que junto com este pacote de regalias estava um problema macro que o responsabilizava pela sobrevivência das pessoas daquele lugar.
O princípio que José usou, descrito nos versos 24 e 26 de Gênesis 47, onde um quinto de todas as coisas foi reservado, guardado como provisão para o futuro.
Portanto aprendo que se eu e você aplicarmos esta "lei do investimento", se pouparmos 20% da nossa receita, estaremos criando uma segurança financeira para administrar o tempo das vacas magras.
Quanto você tem poupado? Ou seu estilo de administração é aquele que sempre gasta mais do que ganha?
É um "case" de sucesso onde os pilares estão firmados: no olhar para as necessidades das pessoas, no uso adequado do poder e na valorização do que se tem nas mãos.
Fonte: Instituto Jetro
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