Começa hoje, a Semana Estadual de Combate à dengue, que prossegue até sexta-feira, dia 8. Ao todo, 25 mil agentes farão mutirões de limpeza e distribuirão cerca de 500 mil panfletos em praças de pedágio com orientações para a população sobre a doença e o mosquito transmissor, o Aedes Aegypti. Em pontos de grande circulação de diferentes cidades serão fixados 20 mil cartazes da campanha.
Na capital, o combate à dengue se inicia no bairro Campo Limpo, zona sul, onde foram registrados, entre 1º de janeiro e 4 de março, 13 casos autóctones – transmitidos dentro do próprio município. Noventa agentes de saúde farão vistorias durante a manhã. Também estão programadas visitas a vários outros bairros, realização de operações “cata bagulho” e panfletagem em semáforos.
Nos dois primeiros meses do ano, foram registrados 437 ocorrências na capital – 288 dessas pessoas foram infectadas em outras cidades ou estados, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Para Virgília Luna Castor de Lima, da Superintendência de Controle de Epidemias (Sucen), este é o momento ideal para a campanha: “Estamos no pico das transmissões e precisamos reforçar a prevenção para conter ainda mais o número de infectados.”
Um balanço do governo do Estado mostra que o número de casos de dengue no primeiro bimestre foi 92,6% menor do que o registrado no mesmo período de 2010.
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, em janeiro e fevereiro deste ano houve 3.390 casos de transmissão dentro do Estado, que são chamados de autóctones. Nos dois primeiros meses de 2010 foram 46.050.
“Desde que a campanha existe, a média de locais com criadouros é de um a cada 100 visitados”, diz Virgília da Sucen. “Esse ano tivemos um índice de transmissões mais baixo, resultado do trabalho de eliminação dos focos da doença e das condições climáticas mais favoráveis.”
Como parte da campanha, a Secretaria, em parceria com a operadora Vivo, iniciou o envio de um milhão de torpedos com alertas sobre o combate da doença para clientes da empresa, especialmente nas áreas com maior índice de dengue, como as regiões da Baixada Santista, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. (Milene Rios e Tiago Silva Dantas)
Fonte: Estadão.
Muito boa a iniciativa, a população tbm tem que colaborar
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