Vacina contra hepatite B
Eficácia: 95% ou mais.
Doença que evita: Hepatite B.
Composição: Componentes do vírus HBs (forma líquida).
Idade: a partir do nascimento, não havendo limite de idade para vacinação.
Esquema Básico:
- Administrar três doses: 0, 1 e 6 meses de idade.
- Nas demais faixas etárias, utilizar esquema com intervalos de: 0, 1 e 6 meses de idade.
Aplicação:
- Via IM em vasto lateral da coxa em menores de dois anos e em deltóide a partir dos dois anos de idade.
- Utilizar seringa de 2 ou 3ml e agulha 20X5,5 em menores de 2 anos e 25X7 ou 30X7 nas demais faixas etárias.
Aplicar 10mcg (0,5ml) em menores de 20 anos de idade e 20mcg (1,0ml) a partir dos 20 anos de idade.
Eventos adversos: Local: dor.
Sistêmico: febre baixa, mal estar, cefaléia e fadiga.
Idade: ao nascer, 1 mês de vida e 6 meses de vida.
Conservação:
- Deve ser conservada em temperatura entre +2ºC a +8ºC em todas as instâncias de frio (local, regional e central).
- Depois de aberto o frasco, a vacina pode ser utilizada até o final, desde que esteja dentro da validade e utilizada técnica asséptica.
Situações especiais:
Aplicar 4 doses em recém-nascidos prematuros (menos 35 semanas de gestação) ou com peso inferior a 2000g (esquema 0, 1, 2, 6 meses.
Utilizar a vacina importada e esquema de quatro doses, independente da idade em pacientes HIV+ ou com aids, renais crônicos, politransfundidos ou hemofílicos (esquema 0, 1, 2, 6 meses)
Vacina Oral contra poliomielite (VOP)
Eficácia: 90 a 95% após a 3ª dose.
Doença que evita: paralisia infantil (poliomielite).
Eficácia:
Composição: Vírus atenuado (forma líquida).
Idade para aplicação:
A idade recomendada é de 2 meses a 14 anos, mas não há limite para vacinação, sendo indicada para adultos que se desloquem para regiões onde a doença ainda não foi erradicada.
Esquema Básico:
O esquema é de três doses básicas com intervalo de 60 dias entre as doses (2, 4 e 6 meses) e um reforço aos 15 meses. Em São Paulo realiza-se o 2º reforço entre 4 a 6 anos.
Contra- Indicações:
As mesmas contra-indicações gerais indicadas para vacinas de microorganismos vivos.
Deve ser substituída por vacina inativada do tipo Salk para;
- pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida, submetidos a transplantes de medula óssea.
- Deve ser adiada nos casos de ocorrência de diarréia e/ou vômitos intensos e doença febril aguda.
Aplicação: a dose recomendada é de 2 gotas a serem administradas por via oral.
Intervalo entre outras vacinas: quando utilizadas simultaneamente com a vacina Rotavírus, deverá ser respeitado um intervalo de 15 dias entre elas.
Efeitos adversos: ocorrência de paralisias flácidas após 4 a 10 dias do recebimento da vacina.
Conservação:
- Nas instâncias regional e central deve ser mantida em temperatura a -20ºC. na instância local deve ser conservada em temperatura entre +2ºC a +8ºC.
- Depois de aberta para uso, tem validade de sete dias corridos, desde que mantida a temperatura adequada.
Vacina Tetravalente (DTP + Hib)
Eficácia: 80 a 95% para difteria; 75 a 80% para coqueluche e aproximadamente 100% para o tétano e Haemofilus influenzae do tipo b.
Doença que evita: Difteria, tétano, coqueluche e Hemófilo. (DTP forma líquida e a Hib liofilizada).
Composição: bacilos mortos ou fração de bactérias.
Idade para aplicação: A partir dos dois meses até menores de 1 ano (11 meses e 29 dias).
Esquema Básico:
É de três doses com intervalo de 60 dias entre as doses (aos 2, 4 e 6 meses). Os reforços (aos 15 meses e aos 4 a 6 anos) deve ser feito com a vacina DTP e a cada 10 anos com dT.
Aplicação:
- A dose a ser aplicada é de 0,5ml.
- A via é a IM. Nas crianças menores de 2 anos, a injeção pode ser feita no músculo vasto lateral da coxa e nas maiores, nos músculos deltóide ou na região glútea.
- Utiliza-se a seringa de 3,0ml e agulha 20X5,5 (vasto lateral da coxa) e 25X7 no deltóide ou glútea.
Eventos adversos:
As reações locais são:
- dor, rubor e enduração.
As reações sistêmicas podem ser:
- febre, perda de apetite, agitação, choro persistente, mal estar geral e irritabilidade. Outras reações mais graves também podem ocorrer:
- sonolência, choro incontrolável e prolongado, convulsão (até 72hs), síndrome hipotônica-hiporresponsiva (até 48hs) e encefalopatia (dentro de sete dias) após o recebimento da tetravalente.
- nos casos de febre a partir de 38,5ºC, após a dministração de dose anterior, recomenda-se o uso de antitérmico profilático.
Conservação: Em todas as instâncias de frio, a conservação é feita na temperatura entre +2ºC a +8ºC. não pode ser congelada.
Após a reconstituição, a vacina deve ser utilizada no prazo de 5 dias consecutivos, desde que devidamente conservada.
Vacina Tríplice viral (SCR)
Eficácia: 95%.
Doença que evita: sarampo, caxumba e rubéola.
Composição: combinação dos vírus vivo atenuados (forma liofilizada).
Idade para aplicação: deve ser aplicada a partir dos 12 meses de idade, não havendo restrição para idades superiores.
Esquema Básico:
Dose a partir dos 12 meses de idade e um reforço dos 4 aos 6 anos (juntamente com o reforço da DTP).
Aplicação:
Via SC. A dose a ser aplicada é de 0,5ml.
Utiliza-se seringa de 3,0ml e agulha 13X4,5.
Contra-Indicações:
- É contra-indicada para mulheres grávidas e as mulheres vacinadas devem esperar 30 dias para engravidar.
- Recomenda-se o seu adiamento por 3 meses nos casos de uso de imunoglobulinas, sangue total ou plasma.
Efeitos adventos:
Febre, discreto exantema, parotidite, artralgia e artrite.
Conservação: Nas instâncias regional e central, deve ser mantida em temperatura a – 20ºC. No nível local, deve ser conservada em temperatura entre +2ºC a +8ºC.
- Depois de diluída para uso, tem validade de oito horas.
Vacina Dupla Bacteriana do tipo adulto (dT) e dupla infantil (DT)
Doença que evita: difteria e tétano.
Composição: infantil contém a mesma quantidade de toxoide diftérico da DTP e a adulto uma menor quantidade. Ambas são compostas pela mesma quantidade de toxóide tetânico. (forma líquida).
Idade para aplicação: a partir dos 7 anos e não há limite a partir dessa idade.
Esquema Básico:
- A vacina dupla adulto (dT) é utilizada como reforço do tétano e difteria a partir de 10 anos da última dose de DTP ou DT, devendo ser repetida a cada 10 anos por toda a vida.
- Para as pessoas que não foram imunizadas contra tétano e a difteria e se encontram na faixa de idade a partir de 7 anos, o Ministério da Saúde recomenda o esquema de 3 doses com intervalo de 60 dias entre as doses. E reforço a cada 10 anos.
- A secretaria do estado de São Paulo preconiza um esquema diferente, com 3 doses, sendo o intervalo entre a primeira e a segunda de 60 dias e entre a segunda e a terceira dose, de 6 meses, além do reforço a cada 10 anos.
Aplicação: a dose a ser aplicada é de 0,5ml.
- A via é a IM profunda no músculo deltóide ou região glútea.
- A seringa utilizada é de 3,0ml e a agulha de 25X7 ou 30X7.
Eventos adversos:
- Dor, rubor e enduração no local da aplicação. Em alguns casos pode ocorrer febre.
Conservação:
- Em todas as instâncias da rede de frio a conservação é feita na temperatura entre +2 a +8ºC. não pode ser congelada. Depois de aberto o frasco pode ser utilizado até o final, respeitando-se o prazo de validade.
Situações especiais:
- Recomenda-se as gestantes não imunizadas previamente o esquema de 3 doses da vacina dT com intervalo de 60 dias, devendo a primeira dose ser realizada o mais precocemente possível, de forma que a gestante receba pelo menos duas doses até 20 dias antes da data prevista do parto.
- No caso da gestante já vacinada com esquema completo, verificar o prazo da última dose, fazendo-se um reforço quando já se transcorreram 5 anos ou mais.
- Em casos de gestante com vacinação incompleta, completar as doses restantes, de modo que a mulher receba pelo menos duas doses até 20 dias antes da data prevista para o parto.
- É recomendável que a vacinação seja iniciada a partir do 2º trimestre.
- - em caso de ferimento, recomenda-se a profilaxia do tétano utilizando a vacina indicada para faixa etária. Deve-se iniciar o esquema para pessoas que não foram imunizadas previamente e completar o esquema para as pessoas com o esquema incompleto ou que não receberam o reforço depois de transcorrido 10 anos da última dose.
- Em caso de ferimento grave, o reforço deve ser antecipado para 5 anos.
Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH)
Eficácia: 85% na diarréia grave e 85% na prevenção de hospitalização.
Doença que evita: gastrenterites por rotavírus em crianças menores de 1 ano.
Composição: rotavírus atenuados.
Idade para aplicação: a partir dos 2 meses de idade (idade mínima 1 mês e 15 dias). A segunda dose não deve ser aplicada após os 5 meses e 15 dias de idade.
Esquema Básico:
- - Aplicar 2 doses: aos 2 e 4 meses.
Aplicação:
A dose atual é de aproximadamente 1,0ml, por via oral.
Contra-Indicações:
- Alergias graves dos componentes da vacina ou a dose anterior; imunodeficiência, doença grastrintestinal crônica ou mal formação congênita do trato digestivo, terapêutica imunossupressora.
Efeitos adventos:
Febre, diarréia, vômitos e irritabilidade.
Conservação:
- De +2 a +8ºC em todas as instâncias da cadeia de frio.
Situações especiais:
Devem ser notificadas as ocorrências de:
- reação alérgica sistêmica grave, presença de sangue nas fezes até 42 dias pós-vacina, internação por abdome agudo obstrutivo até 42 dias pós-vacina.
Vacina Contra Febre Amarela (Anti-Amarílica)
Eficácia: 95%.
Doença que evita: febre amarela.
Composição: cepa atenuada de vírus vivos da febre amarela (liofilizada)
Idade para aplicação: aplicar a vacina aos 9 meses. Não há idade máxima pra aplicação.
Esquema Básico:
- Aplicar 1 dose inicial e reforços a cada 10 anos.
Aplicação:
- Via SC.
- A dose a ser utilizada é de 0,5ml.
- Utilizar seringa de 2 ou 3ml e agulha 13X4,5.
Contra-Indicações:
- Reações anafiláticas à ingestão de ovo.
- crianças menores de 6 meses.
Efeitos adventos:
- Local: dor.
- Sistêmico: cefaléia, febre, mialgia após o 6º dia.
- reação anafilática imediata de hipersensibilidade e encefalite são raras.
Conservação:
- Na instância Central deve ser conservada a -20ºC, enquanto na instância regional e local a conservação deve ficar entre +2 a +8ºC.
- Depois de diluída deve ser utilizada por um período máximo de 4 horas.
Situações especiais:
Em situação de gravidez, deve-se ponderar o risco/benefício.
Vacina contra Influenza (Gripe)
Eficácia: varia de 70 a 90% em adultos jovens; de 30 a 40% em idosos.
Doença que evita: influenza (gripe).
Composição: cepas de Myxovirus influenzae inativados (líquida).
Idade para aplicação:
Destinada aos idosos com 60 ou mais anos. Também indicada para pessoas a partir de 6 meses de idade que apresentem:
- doenças crônicas (pulmonares, cardiovasculares, renais, metabólicas, hepáticas); fibrose cística; profissionais da área de saúde e população indígena.
Esquema Básico:
- 1 dose anualmente, preferencialmente no outono.
Aplicação:
→ Via IM.
→ Utilizar seringa de 2 a 3ml e agulha 25X7 ou 30X7.
→ De 6 meses a 3 anos: aplicar 2 doses de 0,25ml com intervalo de 4 a 6 semanas. Após o primeiro ano de recebimento da vacina, passar a aplicar apenas uma dose anual.
→ De 3 a 8 anos: aplicar 2 doses de 0,5ml com intervalo de 4 a 6 semanas, após o primeiro ano de recebimento da vacina passar a aplicar apenas uma dose anual.
→ Com 9 anos ou mais: aplicar uma dose de 05ml anualmente.
Contra-Indicações:
- Reação anafilática à ingestão de ovo ou à dose anterior da vacina.
Efeitos adversos:
- Local: dor, edema, eritema, nódulo.
- Sistêmica: febre, mal-estar e mialgia.
Conservação:
- De +2 a +8ºC em todas as instâncias da cadeia de frio.
- Depois de aberto o frasco pode ser utilizada durante 7 dias consecutivos.
Cuidados de enfermagem com relação à vacinas
→ Manter o refrigerador distante de qualquer fonte de calor (estufa, autoclave, raios solares), nivelado e afastado 20 cm da parede;
→ O refrigerador é de uso exclusivo para conservação de vacinas;
→ Regular o refrigerador de forma que a temperatura interna permaneça entre + 2 e + 8ºC;
→ Afixar na porta, externamente, o mapa de controle diário de temperatura e proceder à leitura e registro da temperatura diariamente pelo menos no início e final da jornada de trabalho;
→ descongelar e limpar os equipamentos sempre que a camada de gelo exceder 0,5cm de espessura;
→ A limpeza é de responsabilidade da equipe de enfermagem e deverá ser realizada com sabão neutro e secá-lo com pano limpo e seco. Não jogar água no refrigerador;
→ realizar a limpeza preferencialmente quando o equipamento dispuser de uma quantidade pequena de imunobiológicos, ex.: antes do abastecimento mensal e no período da manhã;
→ Após a limpeza, ligar o refrigerador e manter a porta fechada por mais ou menos três horas verificando a temperatura neste período;
→ Recolocar as vacinas no equipamento ao término da limpeza, quando a temperatura interna alcançou a faixa da temperatura adequada, ou seja, após a primeira leitura da temperatura de máxima e mínima coerente com a conservação das vacinas;
→ A organização interna requer alguns cuidados como: vacinas com datas de validade próximas deverão ser colocadas na frente; na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas contra vírus, na segunda vacinas contra bactérias e toxinas e na terceira prateleira os soros. Armazenar mantendo espaço entre as caixas de 3cm e também das paredes do refrigerador visando a livre circulação do ar frio; não colocar vacina na porta;
→ Vacinar de acordo com a idade e o estado vacinal. Os esquemas interrompidos devem ter continuidade.
→ Informar quais vacinas estão sendo aplicadas, contra quais doenças protegem.
→ Verificar a qualidade da vacina: conservação, substâncias estranhas, alterações da cor e consistência.
→ Descartar as vacinas consideradas ineficazes;
→ Observar instruções do fabricante: validade, volume da dose a ser aplicada, coloração da vacina, temperatura em que as vacinas devem ser conservadas, necessidades de diluição, quantidade certa em diluente apropriado e tempo de validade após a diluição.
→ Utilizar material descartável para aplicação.
→ Descartar frascos sem rótulos, com tampa rachada, corpo estranho no seu interior.
Vacina contra hepatite B
Eficácia: 95% ou mais.
Doença que evita: Hepatite B.
Composição: Componentes do vírus HBs (forma líquida).
Idade: a partir do nascimento, não havendo limite de idade para vacinação.
Esquema Básico:
- Administrar três doses: 0, 1 e 6 meses de idade.
- Nas demais faixas etárias, utilizar esquema com intervalos de: 0, 1 e 6 meses de idade.
Aplicação:
- Via IM em vasto lateral da coxa em menores de dois anos e em deltóide a partir dos dois anos de idade.
- Utilizar seringa de 2 ou 3ml e agulha 20X5,5 em menores de 2 anos e 25X7 ou 30X7 nas demais faixas etárias.
Aplicar 10mcg (0,5ml) em menores de 20 anos de idade e 20mcg (1,0ml) a partir dos 20 anos de idade.
Eventos adversos: Local: dor.
Sistêmico: febre baixa, mal estar, cefaléia e fadiga.
Idade: ao nascer, 1 mês de vida e 6 meses de vida.
Conservação:
- Deve ser conservada em temperatura entre +2ºC a +8ºC em todas as instâncias de frio (local, regional e central).
- Depois de aberto o frasco, a vacina pode ser utilizada até o final, desde que esteja dentro da validade e utilizada técnica asséptica.
Situações especiais:
Aplicar 4 doses em recém-nascidos prematuros (menos 35 semanas de gestação) ou com peso inferior a 2000g (esquema 0, 1, 2, 6 meses.
Utilizar a vacina importada e esquema de quatro doses, independente da idade em pacientes HIV+ ou com aids, renais crônicos, politransfundidos ou hemofílicos (esquema 0, 1, 2, 6 meses)
Vacina Oral contra poliomielite (VOP)
Eficácia: 90 a 95% após a 3ª dose.
Doença que evita: paralisia infantil (poliomielite).
Eficácia:
Composição: Vírus atenuado (forma líquida).
Idade para aplicação:
A idade recomendada é de 2 meses a 14 anos, mas não há limite para vacinação, sendo indicada para adultos que se desloquem para regiões onde a doença ainda não foi erradicada.
Esquema Básico:
O esquema é de três doses básicas com intervalo de 60 dias entre as doses (2, 4 e 6 meses) e um reforço aos 15 meses. Em São Paulo realiza-se o 2º reforço entre 4 a 6 anos.
Contra- Indicações:
As mesmas contra-indicações gerais indicadas para vacinas de microorganismos vivos.
Deve ser substituída por vacina inativada do tipo Salk para;
- pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida, submetidos a transplantes de medula óssea.
- Deve ser adiada nos casos de ocorrência de diarréia e/ou vômitos intensos e doença febril aguda.
Aplicação: a dose recomendada é de 2 gotas a serem administradas por via oral.
Intervalo entre outras vacinas: quando utilizadas simultaneamente com a vacina Rotavírus, deverá ser respeitado um intervalo de 15 dias entre elas.
Efeitos adversos: ocorrência de paralisias flácidas após 4 a 10 dias do recebimento da vacina.
Conservação:
- Nas instâncias regional e central deve ser mantida em temperatura a -20ºC. na instância local deve ser conservada em temperatura entre +2ºC a +8ºC.
- Depois de aberta para uso, tem validade de sete dias corridos, desde que mantida a temperatura adequada.
Vacina Tetravalente (DTP + Hib)
Eficácia: 80 a 95% para difteria; 75 a 80% para coqueluche e aproximadamente 100% para o tétano e Haemofilus influenzae do tipo b.
Doença que evita: Difteria, tétano, coqueluche e Hemófilo. (DTP forma líquida e a Hib liofilizada).
Composição: bacilos mortos ou fração de bactérias.
Idade para aplicação: A partir dos dois meses até menores de 1 ano (11 meses e 29 dias).
Esquema Básico:
É de três doses com intervalo de 60 dias entre as doses (aos 2, 4 e 6 meses). Os reforços (aos 15 meses e aos 4 a 6 anos) deve ser feito com a vacina DTP e a cada 10 anos com dT.
Aplicação:
- A dose a ser aplicada é de 0,5ml.
- A via é a IM. Nas crianças menores de 2 anos, a injeção pode ser feita no músculo vasto lateral da coxa e nas maiores, nos músculos deltóide ou na região glútea.
- Utiliza-se a seringa de 3,0ml e agulha 20X5,5 (vasto lateral da coxa) e 25X7 no deltóide ou glútea.
Eventos adversos:
As reações locais são:
- dor, rubor e enduração.
As reações sistêmicas podem ser:
- febre, perda de apetite, agitação, choro persistente, mal estar geral e irritabilidade. Outras reações mais graves também podem ocorrer:
- sonolência, choro incontrolável e prolongado, convulsão (até 72hs), síndrome hipotônica-hiporresponsiva (até 48hs) e encefalopatia (dentro de sete dias) após o recebimento da tetravalente.
- nos casos de febre a partir de 38,5ºC, após a dministração de dose anterior, recomenda-se o uso de antitérmico profilático.
Conservação: Em todas as instâncias de frio, a conservação é feita na temperatura entre +2ºC a +8ºC. não pode ser congelada.
Após a reconstituição, a vacina deve ser utilizada no prazo de 5 dias consecutivos, desde que devidamente conservada.
Vacina Tríplice viral (SCR)
Eficácia: 95%.
Doença que evita: sarampo, caxumba e rubéola.
Composição: combinação dos vírus vivo atenuados (forma liofilizada).
Idade para aplicação: deve ser aplicada a partir dos 12 meses de idade, não havendo restrição para idades superiores.
Esquema Básico:
Dose a partir dos 12 meses de idade e um reforço dos 4 aos 6 anos (juntamente com o reforço da DTP).
Aplicação:
Via SC. A dose a ser aplicada é de 0,5ml.
Utiliza-se seringa de 3,0ml e agulha 13X4,5.
Contra-Indicações:
- É contra-indicada para mulheres grávidas e as mulheres vacinadas devem esperar 30 dias para engravidar.
- Recomenda-se o seu adiamento por 3 meses nos casos de uso de imunoglobulinas, sangue total ou plasma.
Efeitos adventos:
Febre, discreto exantema, parotidite, artralgia e artrite.
Conservação: Nas instâncias regional e central, deve ser mantida em temperatura a – 20ºC. No nível local, deve ser conservada em temperatura entre +2ºC a +8ºC.
- Depois de diluída para uso, tem validade de oito horas.
Vacina Dupla Bacteriana do tipo adulto (dT) e dupla infantil (DT)
Doença que evita: difteria e tétano.
Composição: infantil contém a mesma quantidade de toxoide diftérico da DTP e a adulto uma menor quantidade. Ambas são compostas pela mesma quantidade de toxóide tetânico. (forma líquida).
Idade para aplicação: a partir dos 7 anos e não há limite a partir dessa idade.
Esquema Básico:
- A vacina dupla adulto (dT) é utilizada como reforço do tétano e difteria a partir de 10 anos da última dose de DTP ou DT, devendo ser repetida a cada 10 anos por toda a vida.
- Para as pessoas que não foram imunizadas contra tétano e a difteria e se encontram na faixa de idade a partir de 7 anos, o Ministério da Saúde recomenda o esquema de 3 doses com intervalo de 60 dias entre as doses. E reforço a cada 10 anos.
- A secretaria do estado de São Paulo preconiza um esquema diferente, com 3 doses, sendo o intervalo entre a primeira e a segunda de 60 dias e entre a segunda e a terceira dose, de 6 meses, além do reforço a cada 10 anos.
Aplicação: a dose a ser aplicada é de 0,5ml.
- A via é a IM profunda no músculo deltóide ou região glútea.
- A seringa utilizada é de 3,0ml e a agulha de 25X7 ou 30X7.
- Eventos adversos:
- Dor, rubor e enduração no local da aplicação. Em alguns casos pode ocorrer febre.
- Conservação:
- Em todas as instâncias da rede de frio a conservação é feita na temperatura entre +2 a +8ºC. não pode ser congelada. Depois de aberto o frasco pode ser utilizado até o final, respeitando-se o prazo de validade.
- Situações especiais:
- Recomenda-se as gestantes não imunizadas previamente o esquema de 3 doses da vacina dT com intervalo de 60 dias, devendo a primeira dose ser realizada o mais precocemente possível, de forma que a gestante receba pelo menos duas doses até 20 dias antes da data prevista do parto.
- No caso da gestante já vacinada com esquema completo, verificar o prazo da última dose, fazendo-se um reforço quando já se transcorreram 5 anos ou mais.
- Em casos de gestante com vacinação incompleta, completar as doses restantes, de modo que a mulher receba pelo menos duas doses até 20 dias antes da data prevista para o parto.
- É recomendável que a vacinação seja iniciada a partir do 2º trimestre.
- - em caso de ferimento, recomenda-se a profilaxia do tétano utilizando a vacina indicada para faixa etária. Deve-se iniciar o esquema para pessoas que não foram imunizadas previamente e completar o esquema para as pessoas com o esquema incompleto ou que não receberam o reforço depois de transcorrido 10 anos da última dose.
- Em caso de ferimento grave, o reforço deve ser antecipado para 5 anos.
- Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH)
- Eficácia: 85% na diarréia grave e 85% na prevenção de hospitalização.
- Doença que evita: gastrenterites por rotavírus em crianças menores de 1 ano.
- Composição: rotavírus atenuados.
- Idade para aplicação: a partir dos 2 meses de idade (idade mínima 1 mês e 15 dias). A segunda dose não deve ser aplicada após os 5 meses e 15 dias de idade.
- Esquema Básico:
- - Aplicar 2 doses: aos 2 e 4 meses.
Aplicação:
A dose atual é de aproximadamente 1,0ml, por via oral.
Contra-Indicações:
- Alergias graves dos componentes da vacina ou a dose anterior; imunodeficiência, doença grastrintestinal crônica ou mal formação congênita do trato digestivo, terapêutica imunossupressora.
Efeitos adventos:
Febre, diarréia, vômitos e irritabilidade.
Conservação:
- De +2 a +8ºC em todas as instâncias da cadeia de frio.
Situações especiais:
Devem ser notificadas as ocorrências de:
- reação alérgica sistêmica grave, presença de sangue nas fezes até 42 dias pós-vacina, internação por abdome agudo obstrutivo até 42 dias pós-vacina.
Vacina Contra Febre Amarela (Anti-Amarílica)
Eficácia: 95%.
Doença que evita: febre amarela.
Composição: cepa atenuada de vírus vivos da febre amarela (liofilizada)
Idade para aplicação: aplicar a vacina aos 9 meses. Não há idade máxima pra aplicação.
Esquema Básico:
- Aplicar 1 dose inicial e reforços a cada 10 anos.
Aplicação:
- Via SC.
- A dose a ser utilizada é de 0,5ml.
- Utilizar seringa de 2 ou 3ml e agulha 13X4,5.
Contra-Indicações:
- Reações anafiláticas à ingestão de ovo.
- crianças menores de 6 meses.
Efeitos adventos:
- Local: dor.
- Sistêmico: cefaléia, febre, mialgia após o 6º dia.
- reação anafilática imediata de hipersensibilidade e encefalite são raras.
Conservação:
- Na instância Central deve ser conservada a -20ºC, enquanto na instância regional e local a conservação deve ficar entre +2 a +8ºC.
- Depois de diluída deve ser utilizada por um período máximo de 4 horas.
Situações especiais:
Em situação de gravidez, deve-se ponderar o risco/benefício.
Vacina contra Influenza (Gripe)
Eficácia: varia de 70 a 90% em adultos jovens; de 30 a 40% em idosos.
Doença que evita: influenza (gripe).
Composição: cepas de Myxovirus influenzae inativados (líquida).
Idade para aplicação:
Destinada aos idosos com 60 ou mais anos. Também indicada para pessoas a partir de 6 meses de idade que apresentem:
- doenças crônicas (pulmonares, cardiovasculares, renais, metabólicas, hepáticas); fibrose cística; profissionais da área de saúde e população indígena.
Esquema Básico:
- 1 dose anualmente, preferencialmente no outono.
Aplicação:
→ Via IM.
→ Utilizar seringa de 2 a 3ml e agulha 25X7 ou 30X7.
→ De 6 meses a 3 anos: aplicar 2 doses de 0,25ml com intervalo de 4 a 6 semanas. Após o primeiro ano de recebimento da vacina, passar a aplicar apenas uma dose anual.
→ De 3 a 8 anos: aplicar 2 doses de 0,5ml com intervalo de 4 a 6 semanas, após o primeiro ano de recebimento da vacina passar a aplicar apenas uma dose anual.
→ Com 9 anos ou mais: aplicar uma dose de 05ml anualmente.
Contra-Indicações:
- Reação anafilática à ingestão de ovo ou à dose anterior da vacina.
Efeitos adversos:
- Local: dor, edema, eritema, nódulo.
- Sistêmica: febre, mal-estar e mialgia.
Conservação:
- De +2 a +8ºC em todas as instâncias da cadeia de frio.
- Depois de aberto o frasco pode ser utilizada durante 7 dias consecutivos.
Cuidados de enfermagem com relação à vacinas
→ Manter o refrigerador distante de qualquer fonte de calor (estufa, autoclave, raios solares), nivelado e afastado 20 cm da parede;
→ O refrigerador é de uso exclusivo para conservação de vacinas;
→ Regular o refrigerador de forma que a temperatura interna permaneça entre + 2 e + 8ºC;
→ Afixar na porta, externamente, o mapa de controle diário de temperatura e proceder à leitura e registro da temperatura diariamente pelo menos no início e final da jornada de trabalho;
→ descongelar e limpar os equipamentos sempre que a camada de gelo exceder 0,5cm de espessura;
→ A limpeza é de responsabilidade da equipe de enfermagem e deverá ser realizada com sabão neutro e secá-lo com pano limpo e seco. Não jogar água no refrigerador;
→ realizar a limpeza preferencialmente quando o equipamento dispuser de uma quantidade pequena de imunobiológicos, ex.: antes do abastecimento mensal e no período da manhã;
→ Após a limpeza, ligar o refrigerador e manter a porta fechada por mais ou menos três horas verificando a temperatura neste período;
→ Recolocar as vacinas no equipamento ao término da limpeza, quando a temperatura interna alcançou a faixa da temperatura adequada, ou seja, após a primeira leitura da temperatura de máxima e mínima coerente com a conservação das vacinas;
→ A organização interna requer alguns cuidados como: vacinas com datas de validade próximas deverão ser colocadas na frente; na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas contra vírus, na segunda vacinas contra bactérias e toxinas e na terceira prateleira os soros. Armazenar mantendo espaço entre as caixas de 3cm e também das paredes do refrigerador visando a livre circulação do ar frio; não colocar vacina na porta;
→ Vacinar de acordo com a idade e o estado vacinal. Os esquemas interrompidos devem ter continuidade.
→ Informar quais vacinas estão sendo aplicadas, contra quais doenças protegem.
→ Verificar a qualidade da vacina: conservação, substâncias estranhas, alterações da cor e consistência.
→ Descartar as vacinas consideradas ineficazes;
→ Observar instruções do fabricante: validade, volume da dose a ser aplicada, coloração da vacina, temperatura em que as vacinas devem ser conservadas, necessidades de diluição, quantidade certa em diluente apropriado e tempo de validade após a diluição.
→ Utilizar material descartável para aplicação.
→ Descartar frascos sem rótulos, com tampa rachada, corpo estranho no seu interior.
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